quinta-feira, 13 de março de 2014

PLANEJAMENTO ANUAL 2014


GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
REPRESENTAÇÃO DE ENSINO / SEDUC / COLORADO
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho
                      1º ANO 
               

PLANEJAMENTO ANUAL DE 2014

LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivos: Os objetivos do Ensino de Língua Portuguesa representam o ponto de chegada, o que se espera que o aluno aprenda. A elaboração desses objetivos vai direcionar as ações pedagógicas. Portanto, o processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa deve estar voltado para a ampliação da competência discursiva, proporcionando condições de inserção efetiva no mundo da linguagem oral e escrita. Além disso, o indivíduo amplia as possibilidades de participação social no exercício da cidadania.
Neste contexto, a escola deverá contemplar em suas ações pedagógicas, atividades que possibilitem ao aluno:
1. Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos, de modo a atender as múltiplas demandas sociais, respondendo a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, considerando as diferentes condições de produção do discurso;
2. Utilizar a linguagem para estruturar a experiência
e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento: - sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes;
-3. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos:
4. Conhecer e valorizar as diferentes variedades da Língua, procurando combater o preconceito linguístico;
5. Reconhecer e valorizar a própria linguagem e a de seu grupo social, como instrumento adequado e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e nas interações com pessoas de diferentes grupos que se expressem de outras maneiras;
6. Usar os conhecimentos por meio da prática de análise linguística, expandindo as possibilidades de uso da linguagem e ampliando a capacidade de análise crítica. * (PCN, 1998, p.32 e 33)

CONTEUDO


Coordenação motora;
-O alfabeto maiúsculo e minúsculo;
-Símbolos de uso comum no cotidiano;
-Escrita de pequenas palavras;
-Tipos de letras;
-Formação de frases;
-Noção de pontuação;
-Leitura e interpretação de diversos gêneros  textuais;
-Tipos de linguagens  (noção);
-Ditado e auto-ditado;
--Ortografia;
-Escrita e reescrita de pequenos textos;
-Reconto de texto;

HABILIDAES


Adquirir coordenação suficiente para alcançar, agarrar e manipular objetos com precisão;
-Reconhecer pelo nome as letras do alfabeto;
-Reconhecer a direção convencional
da escrita (alinhamento);
-Despertar para  habilidades de: falar, ouvir, ler, interpretar e escrever;

-Identificar,ler, produzir e interpretar textos em diferentes gêneros, usando as modalidades orais
considerando a hipótese de leitura e escrita de cada aluno, com a mediação do
 professor;
-Reconhecer as formas gráficas destinadas
a marcar a segmentação na escrita (espaçamento entre palavras e
pontuação);
- Utilizar princípios ortográficos nas
relações irregulares entre grafemas e
fonemas;

-Leitura de textos de diferentes gêneros do discurso,
usando as modalidades orais, sinalizadas e escritas, adequando-os
às diferentes exigências do contexto situacional, considerando a hipótese
de leitura e escrita de cada aluno, com a
mediação do professor;



COMPETENCIA


Desenvolver habilidades motoras;

-Identificar letras do alfabeto;
-Dominar a coordenação: de letras e palavras;
-Produzir coletivamente e individualmente textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação como:Poemas, convites reportagens, anúncios, receitas, bilhetes   mesmo que ainda não saiba escrever (tendo o  professor como escriba);
-Conhecer, utilizar,  valorizar os modos de produção  e circulação da escrita  na sociedade e no contexto  escolar;
-Respeito pela produção  alheia;
- Valorizar a leitura como fonte de prazer e entretenimento;
-Identificar as  finalidades e funções da leitura em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto (dicionário,  lista telefonia, manuais, bulas, receitas, etc.);
- Identificar os diversos portadores de textos: contos, poesias, fábulas,  advinhas, trava-línguas, gibis;
-  Interpretar o que ouve, ex.: histórias, recados, notícias, recomendações,etc;
-Criar,recontar, dramatizar oralmente as histórias ouvidas, levando  em conta a entonação das vozes dos personagens;
-Participar das interações cotidianas em sala de aula;
-Respeitar a diversidade das formas de expressão oral, manifestada por colegas, professores e  funcionários da escola, bem como por pessoas da comunidade extra-escolar (sotaques, expressões regionais, etc.);
-Desenvolver a capacidade de escuta e compreensão;
-Conhecer e reproduzir oralmente trava-línguas, par lendas, advinhas,  poemas, quadrinhos e canções;

METODOLOGIA


Atividades lúdicas;
-Usar os símbolos de uso comum no cotidiano das pessoas, tais como: os sinais de trânsito; o significado das cores na sociedade brasileira e em outras. O significado dos gestos etc;
-Rodas de conversa em que os alunos possam escutar e narrar fatos conhecidos ou relatar experiências e acontecimentos do cotidiano. Nessas situações, é necessário garantir que os alunos possam expressar sensações, sentimentos e necessidades;
-Cantinho da leitura;
-Atividades com músicas;
-Atividades no caderno;
-Recorte e colagem;
-Leitura e interpretação de diversos tipos de textos. Usando como suporte : materiais em que se pode ler: papéis, jornais, livros, bulas de remédios, revistas, listas, telefônicas, computadores, celulares, etc.





Recursos
Material de sucata, Jogos didáticos, Jornais , Revistas, Rótulos, Tesoura, Cola, Lápis de cor, Barbante, Pincel, Alfabeto móvel, Tintas, Fichas,Crachás, Livros de histórias,Letras de músicas.

AVALIAÇÃO
De acordo com a Resolução 7 de 14 de dezembro de 2010 a Avaliação: Parte Integrante do Currículo se traduz em:
            Art. 32 A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve:
I.  assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica, com vistas a:/
a)    identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar problemas de ensino;
b)    subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo com as necessidades dos alunos, criar condições de intervir de modo imediato e a mais longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;
c)    manter a família informada sobre o desempenho dos alunos;
d)    reconhecer o direito do aluno e da família de discutir os resultados de avaliação, inclusive em instâncias superiores à escola, revendo procedimentos sempre que as reivindicações forem procedentes.
II.utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos,  exercícios, provas, questionários, dentre outros;
III.              fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais, tal como determina a alíneaado inciso V do art. 24 da Lei 9394/96;
IV.             assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
Art. 33 Os procedimentos de avaliação adotados  pelos professores e pela escola serão articulados às avaliações realizadas em nível nacional e às congêneres nos diferentes Estados e Municípios, criadas com o objetivo de subsidiar os sistemas de ensino e as escolas nos esforços de melhoria da qualidade da educação e da aprendizagem dos alunos.
§ A análise do rendimento dos alunos com base nos indicadores produzidos por essas avaliações deve auxiliar os sistemas de ensino e a comunidade escolar a redimensionarem as práticas educativas com vistas ao alcance de melhores resultados.
§ A avaliação externa do rendimento dos alunos refere-se apenas a uma parcela restrita do que é trabalhado nas escolas, de sorte que as referências para o currículo devem continuar sendo as contidas nas propostas político-pedagógicas nas escolas, articuladas às orientações e propostas curriculares dos sistemas, sem reduzir os seus propósitos ao que é avaliado pelos testes de larga escala.
-De acordo com a portaria 0446/2013/GAB/SEDUC
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. 1998.
____. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências da Natureza / Secretaria de Educação Fundamental. . Brasília : MEC/SEF, 1997.
____. Resolução CEB n.º 2, de 7 de abril de 1998, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
____. Resolução n.º 4, de 13 de julho de 2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.
REFERENCIAL CURRICULAR DE RONDÔNIA 2012.


MATEMÁTICA
                             Caracterização da área de Matemática
Caracterizar a área de Matemática requer pontuar historicamente como se deu a aprendizagem dos povos antigos, bem como sua importância no mundo moderno e a necessidade de compreensão de como ela acontece nos dias de hoje com o significado através de símbolos e leituras dão conta de uma linguagem de vocabulário técnico específico da área.
Para Platão e Aristóteles, a perplexidade nos move a buscar explicações sobre o mundo, procurando e determinando as causas dos mais diversos fenômenos. Por esse motivo, a humanidade desenvolveu vários tipos de conhecimento que foram sendo transmitidos ao longo das gerações, na sua maioria oralmente e em rituais, mas também registrando de forma escrita muitos deles.
A filosofia, a ciência e os mitos são formas em que este conhecimento explicativo se sistematizou, a partir principalmente da sensação e da reflexão: a) A sensação ou observação é responsável pelas idéias relacionadas com nosso aparelho sensorial, pelo qual apreendemos as qualidades e propriedades dos objetos do mundo exterior. b) a reflexão é a apreensão daquilo que ocorre em nós mesmos quando passamos a considerar o material existente em nosso intelecto.
            No início, ciência e filosofia se confundiam, fazendo da observação e da reflexão em busca da verdade. Isso predominou até o século XVI, quando estas idéias começam a ser submetidas a experimentação. Com a Revolução Industrial iniciada no século XVIII, a técnica (até então artesanal) passa a ser influenciada pela ciência experimental, resultando na Tecnologia, que por sua vez contribui para o desenvolvimento da pesquisa científica, a qual gera novos desafios para a Tecnologia, cujos resultados refletem em novas pesquisas, indefinidamente.
Desvendar as leis naturais através de experimentos e expressá-las claramente em símbolos formais passou a ser o ideal da ciência moderna; vários pensadores como Bacon, Descartes e Kant, contribuíram para a imposição do modelo de racionalidade que passou a vigorar com o advento da ciência moderna: o conhecimento matemático-geométrico, guiado pelo método da indução empírica.
Esse movimento culminou com uma ilimitada crença na autonomia da ciência e da técnica, na imutabilidade das leis da natureza e da natureza do homem e acreditava-se que o conhecimento racional dessas leis poderia conduzir o homem à emancipação, bem como a utilização técnica desses conhecimentos garantiriam o progresso da humanidade.
O método lógico-matemático, tornando-se o padrão para qualquer conhecimento científico, identifica-se aos poucos, com o próprio conceito de razão, mas, em meados do Século XX, vários pensadores críticos, teceram profundas reflexões a esta ciência e às consequências cruéis que a ilimitada crença no progresso e nessa visão de racionalidade conduziu a humanidade. Para eles a razão humana havia sido reduzida a mero instrumento, posto a serviço de apenas um aspecto da racionalidade humana. Esta racionalidade segue suas leis próprias engolindo, no torvelinho de seus procedimentos, as demais dimensões do humano. Aquilo que uma vez fora proclamado a esperança de progresso e de justiça, - a racionalidade moderna -, terminara trazendo, em consequência, muitos sofrimentos, destruição e dor visíveis na segunda guerra mundial.
Em sua obra Epistemologia e didática, Machado (1995)[i] discute vários autores que vêm buscando essanova tensãoentre as diferentes linguagens e a consciência da importância da metáfora para a compreensão ou apreensão do significado de palavras, conceitos ou teorias surge com muita força nos meios matemáticos, onde até se construiu um novo objeto matemático - as alegorias.
Além disso, a legislação educacional atual chama a atenção para a necessidade de considerar a organização da proposta curricular de modo a não criar rupturas e tensões na continuidade do processo formativo ao longo da educação básica, especialmente após a criação da escola de nove anos para o ensino fundamental (Resolução nº. 04 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação de 13 de julho de 2010).
Outra forma de organizar os conteúdos de aprendizagem é adotando o conceito de área de conhecimento de Matemática que se caracteriza por privilegiar a linguagem lógico-matemática.
           Este componente curricular é importante, no contexto escolar pela necessidade humana de compreender, sistematizar e desmistificar os mais diversos fenômenos na natureza, nos seres vivos e no universo. Portanto, a disciplina oportuniza a compreensão de fenômenos que envolvem pesquisas lúdicas, resolução de problemas, jogos e experimentos. Propicia a compreensão das inter-relações entre os homens nas expectativas de aprendizagem de conceitos, que funcionam como instrumento para ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação mais ampla do cidadão no meio ambiente.
Assim, o processo de ensino-aprendizagem de Matemática valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade, o questionamento superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos dando prioridade a sua função social.
Os Técnicos e Professores por meio de discussões e reflexões, sobre o ensino de Matemática, chegaram à conclusão de que seria necessária a construção de um Referencial Curricular que enfatize as habilidades por eixos temáticos, as quais devem ser trabalhadas gradativamente ao longo da vida escolar, priorizando a compreensão dos significados, buscando combater o excesso de mecanização.
Objetivo do Componente Curricular
         A matemática segundo os PCNS,deve contribuir para a formação do cidadão em sua totalidade, sendo assim devemos considerar:
·         Oportunizar a compreensão e transformação do mundo em que vivemos, seja  a comunidade local, o município, o Estado, o país ou o mundo;
·         Desenvolver a capacidade de resolução de problemas e promover o raciocínio e a comunicação matemática;
·         Estimular a investigação e desenvolver a capacidade de desenvolver problemas;


Conteúdos
UNIDADE 1
PARA COMEÇAR
-Números em toda parte;
-Mais perto ou mais longe;
-Na frente, atrás ou entre;
-Em cima ou embaixo.
-Dentro ou fora;
-Mesmo sentido ou sentido contrario;
-Cheio ou vazio;
-Direita ou esquerda;
-Mais alto ou mais baixo;
-Localização;
-Desenhando figuras;
-Antes e depois;
 




























 





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