domingo, 27 de maio de 2012

  RELATÓRIO DA 1ª FASE DE ESTÁGIO

PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA

DIAGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO


JAIRO MANOÉL FRIGO


ODAIR JOSÉ BORGES SOARES


MARIA PEREIRA DE SOUZA

AGNÓSTICO DA EEEFM 16 DE JUNHO

Relatório elaborado com os resultados da execução do Plano de Trabalho da 1ª fase – Diagnóstico da realidade escolar, totalizando 100h do Curso Técnico PROFUNCIONÁRIO habilitação em Secretaria Escolar, tendo como construção dos dados o momento das Atividades Supervisionadas.



Tutora: Maria Valdete da Silva Bolsoni


Área de Concentração: Secretaria Escolar


1. INTRODUÇÃO


Com o objetivo de atender a Prática Profissional Supervisionada e demonstrar o conhecimento adquirido com estudos sobre os itens descritos no Cronograma, relatam-se as informações obtidas nesta atividade.

Através de várias pesquisas realizadas, pode-se fundamentar a teoria sobre: O histórico da escola; Descrição sobre o ambiente de trabalho; Análise do comportamento dos alunos no ambiente escolar; Dados do Projeto Pedagógico Educacional; Informações do Regimento Interno; Subsídios da Matriz Curricular no âmbito escolar; Orientações da Forma de Gestão; Entrevistas com a Supervisão escolar; Observação e registros de fatores que marcam o dia a dia da Secretaria Escolar; Entrevistas com alunos; Descrever sobre a relação Família e escola; Construir o acervo fotográfico.

Após vários encontros para nortear a construção do Relatório, tinham-se todas as informações necessárias para o desenvolvimento do diagnostico alusivo à Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho. Espera-se que tenham uma boa leitura e possam obter conhecimentos sobre a realidade da escola.

 HISTÓRICO DA EEEFM “16 DE JUNHO”

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “16 de Junho” localizada à Avenida Rio Madeira sob o n°4870, Setor “A”. Essa escola localiza-se em área urbana, em uma rua de pouco movimento, num bairro residencial, foi construída no período da administração do Governo do Estado de Rondônia, Senhor Ângelo Angelin, em um terreno medindo 4758,04m2 doado pela prefeitura municipal de Colorado do Oeste. Suas dependências, construídas em alvenaria, cobertas com telhas de amianto e telhas de barro, o forro era de madeira, sendo substituído por PVC (Policloreto de Vinila), na reforma ocorrida no ano de 2007. Parte do piso é constituída por cerâmica e outra parte, por granito. A Secretaria de Estado da Educação era administrada pelo Senhor Gilberto César Cavalcante Teles e a Secretaria de Estado e Serviços Públicos, administrada pelo Senhor Adelino Gurgel de Amaral. A Escola foi construída para atender a grande demanda que o município tinha no momento.








A obra foi entregue e inaugurada aos 16 (dezesseis) dias do mês de Junho de 1.986, pelo Exmº Sr Governador Ângelo Angelin, ao então Prefeito Municipal Exmº Sr. Marcos Donadon.

Foi publicada em diário oficial, datado de 03 de dezembro de 1986, a criação da Escola Estadual “16 de Junho” pelo Governador do Estado Ângelo Angelim. Decreto nº 3147/86. Autorizado pelo parecer 133/CEE/RO e resolução 124/CEE/91.

O nome da Escola tem sua origem na data do aniversário do Município de Colorado do Oeste RO. Para a escolha deste nome foi realizado um concurso entre as escolas já existentes nesse município e uma aluna da Escola Manuel Bandeira foi a que fez a feliz escolha do nome da Escola.

Então, esta instituição de Ensino passou a ter seu efetivo exercício amparado conforme Decreto de Criação n°3147 de 22 de Dezembro de 1986. E tendo como entidade mantenedora o Governo do Estado de Rondônia através da Secretaria de Estado da Educação e sua Representação/Ensino/Colorado do Oeste. Porém, só em 25 de Maio de 1995 que foi fundada a Associação de Pais e Professores (APP), atualmente Conselho Escolar, cadastrada sob o CNPJ n°84.560.119/0001-09, e que dá apoio na assistência dos alunados e na integração família-escola-comunidade.

A Escola começou a efetuar suas atividades educacionais desde o ano de 1987. A Escola teve como primeiro Diretor, o Senhor: Cilfarney Silva Fonseca e, seu vice foi Mário Massaru Imada. Também teve como primeiro Secretário, a pessoa do senhor Antônio Nilberto Pinho. O início das atividades deu-se no Dia 26 de janeiro de 1987 e o início das atividades escolares ocorreu no dia 24 de fevereiro de 1987. Os primeiros alunos matriculados somaram um total de 716 alunos, distribuídos em 21 turmas de 1ª a 6ª séries do 1º grau em dez salas de aulas. Durante este ano de 1987, os pais organizavam-se em mutirões, juntamente com professores e demais funcionários, para manutenção, limpeza e formação da horta escolar. Foi também neste mesmo ano que houve a primeira festa junina, envolvendo alunos e funcionários.

No ano de 1989, o educandário teve como Diretora, a senhora Sandra Vicente de Almeida Rodini, neste ano não funcionou a sala de Ensino especial, iniciou-se o bochecho abrangendo a todos os alunos. Houve também o 1º desfile de Miss estudantil abrangendo alunas desta escola. Ocorreu também a formatura da 1ª turma de 8ª série.

Conforme o tempo foi passando, este educandário tomou novas formas e atualizações. Com o passar dos anos teve inúmeras modificações que proporcionam um melhor aproveitamento das instalações aos educandos e funcionários conforme ilustração abaixo:


No entanto, as dependências da escola eram limitadas e não havia ainda um refeitório onde as crianças pudessem merendar. Por isso, a merenda era preparada na cozinha e distribuída no pátio, conforme ilustradas abaixo.

Para os momentos culturais e cívicos, a escola sempre preparou inúmeras apresentações como festival de músicas e teatros envolvendo as crianças e fazendo com que elas possam entrosar-se melhor e obter maiores conhecimentos dos diversos assuntos abrangidos.

o pode-se observar, a quadra de esportes recebeu cobertura no ano de 2001 para maiores acomodações dos alunados e da comunidade e para proteção contra os raios do sol e das chuvas, onde efetuam-se as aulas de educação física e torneios buscando-se a integração da comunidade em geral. No entanto, no início deste ano de 2012, a quadra poliesportiva escolar recebeu grades de proteção para maior segurança dos alunados e frequentadores.


No decorrer desses 25 anos, aproximadamente, o colégio obteve outros meios legais para amparar os cursos oferecidos, tais como: Resolução n°322/08-CEE;RO, Parecer de Reconhecimento de 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental n°003/08, (sendo que, a Resolução 131/06/CEE;RO é que determina o Ensino Fundamental ser de 9 anos). Decreto de Denominação n°14994/10 de 29 de Março de 2010 e Portaria de Autorização de Ensino Médio n°1529/2011/GAB/SEDUC.

Atualmente, a escola trabalha com os seguintes endereços de e-mail como seus meios de comunicação: eeef16dejunho@seduc.ro.gov.br e eeefm16dejunho@hotmail.com, e disponibiliza-se os telefones, particular da escola: (69)33412715 e público: (69)33413794, para atender a demanda da comunidade em geral.

Desde sua construção no ano de 1986, esta escola vem se modificando e sendo aperfeiçoada para o melhor atendimento aos educandos e a quem possa necessitar. Para compreender-se melhor essas modificações o registro fotográfico abaixo exibirá os feitos neste educandário.

Este educandário já passou por reformas e ampliações para a melhor acomodação da clientela e colaboradores, conforme placas identificação e informação. Bem como, foi construído um refeitório onde se possam ter refeições à mesa, foi instalado banheiro adaptado à cadeirantes, a quadra poliesportiva teve cobertura para amenizar os raios de sol e proteger da chuva, segundo alguns registros fotográficos abaixo.

ram criadas novas instalações para o acomodamento dos alunos, com novas salas de aulas, foram instalados recentemente ares-condicionados nas salas. Dentre outras modificações, estão as criações do Laboratório de Informática, Mesas Educacionais e Sala de Recursos, porém, esses estão em salas adaptadas já que não foram construídas salas apropriadas para essas instalações. Conforme abaixo ilustradas.
condensadores de Ar Salas com melhores acomodações Instalações de ar em todas as salas de aula .

Há algum tempo foi construído novo pavilhão, foi preciso criar uma garagem para a comodidade dos servidores e, no ano de 2011, ganhou-se lixeiras ecologicamente corretas.

FOTO 49 FOTO 50 FOTO 51

Frente da Escola 16 de Junho Algumas plantas para decorar o ambiente Jardinagem Frontal



E, por fim, criou-se um jardim para dar um novo aspecto à escola.


Na EEEFM. 16 de Junho já passaram 4.484 alunos conforme o registro no arquivo de passivo de alunos, porém, não há o quantitativo de alunos que frequentaram a escola como alunos do curso EJA, oferecido pela Escola de Ensinos Supletivos Tancredo de Almeida Neves e Pré-Escolar oferecido pela prefeitura municipal de Colorado do Oeste. No entanto, atualmente a escola atende alunos de 1° a 8° ano do Ensino Fundamental no período matutino, e vespertino atende aos alunos do 1° ao 4° anos das séries iniciais e 6° ao 9° anos do Ensino Fundamental e 1° ano do Ensino Médio. Sendo que, no período matutino alunos da Escola Municipal Tarsila do Amaral cursam o Primário de 5 anos em sala cedida neste educandário, totalizando cerca de 390 alunados em 2012.

Neste ano de 2012 houve a conclusão de mais uma obra de pintura e reforma nas dependências das escolas estaduais e, no entanto, na oportunidade foram inseridas novas cores nas áreas externas das escolas, vejam as ilustrações:

2.2 ALUNOS NO INTERVALO

É interessante observar os alunos no intervalo, alguns parecem estar desligados, outros aproveitam o tempo para conversar com amigos, tomar água, merendar, irem ao banheiro, e há também os que aproveitam para resolver desavenças.

“De modo geral, as escolas vêem os adolescentes como rebeldes, como possíveis destruidores da ordem. A escola deveria entender melhor o adolescente. Os adultos deveriam compreender melhor que a rebeldia faz parte do processo de autonomia. Não é possível ser sem rebeldia. O grande problema é como amorosamente dar sentido produtivo, criador ao ato rebelde, e não acabar com a rebeldia”. (Pedroza apud Freire, 2008, pg. 65, Modulo 04, Profuncionário, Relações Interpessoais: abordagem psicológica)



Além da interação entre alunos, pode-se constatar que alguns aproveitam este momento de pausa nas atividades pedagógica para desfilar e mostrar seus visuais, deixando a transparecer que às vezes o pátio da escola se transforma em uma passarela onde os olhares são voltados às pessoas que tenham mais desenvoltura.

Durante o intervalo os nervos ficam à flor da pele, todos querem aparecer, seja por um bom comportamento, ou às vezes pela imprudência de determinados alunos que cometem alguns delitos contrariando o direito de ir e vir, a conservação e limpeza do pátio, a lei da física. Mas, por unanimidade, eles aparentam estar colocando todo o stress de sala de aula para fora, este é o momento de descanso intelectual, e cansaço físico.

2.3 COMPORTAMENTO DOS ALUNOS NA SALA DE LEITURA

A visita a sala de leitura é algo fantástico para alguns alunos e tenebroso para aqueles que não gostam de ler, ao adentrar neste ambiente é visível a concentração dos estudantes nas histórias relatadas nos livros, eles parecem fantasiar o mundo mágico da literatura que tanto fascina os bons leitores que aos poucos a Escola vai conquistando para o mundo da imaginação.

Enquanto alguns dedicam-se à leitura, outros ficam à procura das histórias que os interessam, distorcendo do objetivo da disciplina proposta pelo professor.

Segundo relatos dos docentes das series iniciais, a sala de leitura tem contribuição significativa na ampliação dos conhecimentos dos que a frequentam, principalmente na interpretação e no desenvolvimento de texto, por isso sempre motiva-se os alunos para se tornarem bons leitores e frequentadores daquele espaço.



“A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede”. (Carlos Drummond de Andrade)

“Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores”. (Charles W. Elliot)
4 QUALIDADE DO ENSINO - SEGUNDO OPINIÃO DE ALUNOS E PROFESSORES

A qualidade do ensino brasileiro não está atingindo as expectativas alusivas aos rendimentos dos conhecimentos adquiridos pelas crianças, pois o cenário que nota-se é que todos querem ver as crianças serem aprovadas no final do ano letivo independentemente se as mesmas estão ou não qualificadas para o próximo ano escolar.

Algumas questões foram levantadas em função de se ter o conhecimento da opinião de funcionários quanto a algumas das preocupações voltadas à qualificação e aprendizado dos educandos no ambiente escolar.

Sendo assim, perguntou-se qual a opinião dos servidores sobre as transformações ocorridas na educação no cenário nacional. Uma das pessoas entrevistadas relatou que: “Em alguns casos melhorou, por exemplo, o acesso à escola ficou mais democrático e facilitado. A tecnologia melhorou muito as aulas, dando um sentido mais amplo à escola, por outro lado, a qualidade caiu demais, devido as metas principais estabelecidas não serem o aprendizado e sim a permanência e obrigação à escola, que juntamente com a desvalorização do profissional que atua na área e a falta de investimentos na educação que a torna cada vez mais precária. Não há incentivos reais e a educação está vivendo de utopia (finge-se que ensina e finge-se que aprende)”.

Outra pessoa, por sua vez, explanou: “As mudanças que aconteceram na Educação foram inúmeras e essenciais para que todos tivessem acesso à sala de aula, hoje. Foi por meio das lutas dos grandes educadores que houve a garantia do direito à Educação por meio de Leis, como a LDB, à todas as pessoas”.

Uma terceira entrevistada expôs: “Mesmo que em passos pequenos, houve mudanças significativas na educação no decorrer da história de nosso país. Dentre elas, a descentralização do ensino que deixou de ser privilégio de alguns e passou a ser direito de todos (mesmo havendo aí certa desigualdade), mais atualmente, houve uma preocupação maior com os altos índices de analfabetismo e daí, a criação do EJA, Brasil Alfabetizado. Houve a criação de Cursos Profissionalizantes, Ensino Especial e Educação Inclusiva. Houve também, maior incentivo ao Ensino Superior, etc. Por outro lado, temos o descaso do governo, que não dá à educação a devida importância, escolas desestruturadas, desvalorização profissional, professores desmotivados, muitos deles mal preparados e/ou atuando sem formação específica na área. Temos um ensino mais fraco onde a média mínima de aprovação é 6,0, sem mencionar a promoção automática, além disso, pais que transferiram o papel de educar à escola, alunos desinteressados... em suma, uma bola de neve que resulta num ensino precário. Logo, há muito o que fazer para mudar esse quadro. Sabemos que o caminho é longo, ‘mas é preciso trilhá-lo’”.

Igualmente, pediu-se para comentarem sobre a qualidade de ensino que a educação se encontra atualmente. Uma pessoa relatou o seguinte: “A qualidade está ruim, pois se avalia o aluno quantitativamente e não qualitativamente. Estamos entregando diploma à pessoas que não possuem as habilidades para desenvolver o trabalho ao qual estudou e se propôs. O que gera muitas pessoas desempregadas e vagas de emprego sobrando”.

A segunda a ser indagada expôs: “A Educação é um dos requisitos para elevação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de um país. Com o objetivo de elevar o IDH, a Educação brasileira foi perdendo sua qualidade. Os testes passaram a ser quantitativos e não qualitativos. A LDB define ‘o pleno desenvolvimento do aluno, preparando-o para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho’. Temos aí a aprovação automática, não havendo mais reprovação. Dessa forma, temos alunos de 5º ano que mal sabem ler e escrever. Há ainda o conteúdo: muito do que é ensinado não tem relação alguma com o cotidiano dos alunos. Há professores que ainda usufruem do ensino tecnicista, recorrendo a manuais e com a certeza de que o livro didático é o dono da verdade. Mudar a mentalidade dos docentes também é um desafio que poderia alterar o quadro, pois o aluno deve ser colocado como sujeito da construção do conhecimento e não como uma ‘coisa’ que não interage.

Há falta de políticas compensatórias, pois os investimentos em educação são mínimos. Não há preocupação, por parte do governo, com a qualidade do ensino. Outro agravante é o salário dos professores que os torna profissionais desestimulados. ‘Há uma urgente necessidade de reformulação no sistema educacional e uma reestruturação da carreira docente’, Schmitz apoud profº. Décio Sais.

A solução para que a qualidade de ensino melhore, segundo a Profª. Maria de Fátima seria o método de ensino: ‘O ensino deve ser socioconstrutivista. O professor precisa ver onde o aluno pode chegar, contemplar suas necessidades, o que é importante ele conhecer, o que ele pode conceituar, refletir, entre outras coisas’.

‘A sociedade deve ser conscientizada sobre a real necessidade de o ensino ser prioridade no Brasil. Ele ressaltou a importância na igualdade do ensino e a redução das desigualdades sociais. O desafio, portanto, é recuperar a qualidade da escola’”. Schmitz apoud profº. Décio.

Nesse mesmo contexto, a outra pessoa a ser pesquisada ressaltou: “Ainda é possível observar que o Brasil continua com seu sistema Educacional atrasado, no qual persiste uma baixa qualidade de ensino em todos os aspectos desde estruturas como salas de aula, banheiros, cozinhas e todos os serviços básicos, que dirá os tecnológicos, que as escolas oferecem ou deveriam oferecer, até o material didático, professores capacitados, motivados, melhores salários, pais mais comprometidos com a vida escolar dos filhos, etc. De certa forma, a culpa do desenvolvimento da educação no Brasil é um erro de séculos passados que somente com o tempo, será recuperado, mas é preciso que todos estejam engajados na mesma causa: ‘um ensino de qualidade, onde todos se responsabilizem pelo oferecimento de condições facilitadoras e possíveis para que nossas crianças além de garantir seu futuro, cresçam cidadãos empreendedores, felizes e criativos’”.

Também perguntou-se se os alunos, aos quais eles lecionam ou acompanham, se alcançam os objetivos projetados. Uma servidora explanou que: “Alguns sim, outros não. A inclusão é fato, porém não possui atendimento diferenciado o suficiente para suprir a sua necessidade. Outros por falta de interesse próprio, da família, ou ainda, por problemas alheios à escola”.

Outra, por sua vez, disse: “Da forma quantitativa, por vezes, percebe-se altos índices de reprovação, fato que é preocupante, pois pode refletir o fracasso do ensino-aprendizagem em sala de aula, o desinteresse dos alunos em aprender o que lhes é proposto. Por isso, penso que nem sempre. No entanto, é preciso observar as ações e mudar as estratégias para que se possa alcançar os objetivos projetados”.

Uma terceira a responder afirmou: “Cerca de 88% dos alunos sim. Os demais, devido a falta de comprometimento da família, desinteresse dos alunos, professores desmotivados, ausência de psicólogo e assistente social, etc; não conseguiram atingir os objetivos almejados”.

Indagou-se ainda, se na concepção dos servidores, o que deveria mudar no sistema educacional para alcançar a qualidade. E a resposta de uma funcionária foi a seguinte: “O método de avaliação ser qualitativo; Valorizar os profissionais da educação; Investir no desenvolvimento de cada aluno de acordo com sua vocação; Investir em material didático, tecnologia, profissionais, espaço físico, para dinamizar as aulas”.

A segunda ressaltou: “Concordo plenamente com a profª. Maria de Fátima quando afirma que: ‘o ensino deve ser construtivista’. Concordo também com o profº. Décio quando afirma: ‘a sociedade deve ser conscientizada sobre a real necessidade do ensino ser prioridade no Brasil’. A partir desses conceitos, há várias saídas para a melhoria da qualidade do ensino”.

A próxima a divulgar sua opinião, destacou: “A falta de compromisso de todas as partes envolvidas no processo de ensino. É preciso comprometimento com a causa e que a educação seja vista com olhos do coração e tal qual este órgão seja percebida como parte essencial, indispensável para que a vida siga seu curso e com qualidade”.

Questionou-se também se o ensino tradicionalista era mais eficiente do que a proposta construtivista, e as pediu-se que comentassem. Uma comentou que: “Em alguns aspectos sim, pois nele a qualidade era sobreposta à quantidade. Não havia obrigação de aprovar sem saber. Em outros aspectos não, pois era centrada e não dava oportunidade ao aluno de expressar seus pensamentos e opiniões, de construir o saber”.

Outra, por sua vez, expressou: “Ensino Tradicional= ‘a tradição da escola’.

Método: Transmissão de informações via oral, na sala de aula, sem intercâmbio externo ou experimentação ativa.

Resultado: Espera-se que o aluno reproduza aquilo que é transmitido e assim, ele é avaliado.

Erros: Os erros recebem punição, há até certo tempo, inclusive físicas; hoje com notas baixas e reprovações.

Ensino Construtivista= ‘a construção metódica’.

Método: Integração com o mundo externo e com o mundo interno do aluno.

Resultado: Provocar o gosto de aprender e a auto-suficiência na busca de respostas.

Erros: Indicam o estágio em que a criança está. Valoriza o que o aluno transforma e elabora.

No Ensino Tradicional o:

Aluno: É visto como depositário e alvo das informações.

Docente: Cumpre o papel de transmissor do conhecimento.

Escola: É o lugar onde se reproduz a herança cultural.

No Ensino construtivista o:

Aluno: é tomado como um ser pensante, com desenvolvimento próprio.

Professor: procura ser um orientador que facilita a aprendizagem criando situações estimulantes e motivadoras de respostas.

Escola: é o espaço para transmissão do saber e integração do indivíduo à sociedade e à cultura.

Aos compararmos as duas propostas, podemos concluir que a Construtivista seria a ideal para despertarmos o interesse dos nossos alunos, melhorando os índices de aprovação com qualidade”.

Uma terceira pessoa a ser entrevistada relatou: “No ensino tradicional o aluno era visto como depositário e alvo das informações, o professor cumpria o papel de transmissor do conhecimento e a escola era o lugar onde se reproduzia a herança cultural. Na proposta construtivista o aluno é tomado como um ser pensante, sujeito produtor do seu próprio conhecimento, em interação com o objeto que pretende conhecer, o professor procura ser um orientador que facilita a aprendizagem criando situações estimulantes e motivadoras de resposta, a escola é o espaço para transmissão do saber e integração do indivíduo à sociedade e à cultura. O fato é que com todas as mudanças ocorridas na educação ao longo da história brasileira e o surgimento desta nova proposta de ensino, o método tradicional teve que ser totalmente descartado. A proposta construtivista era muito boa, porém sendo uma concepção pedagógica nova e flexível, não oferecia aos professores instrumentos tão seguros e precisos com respeito aos seus trabalhos diários. E desde então, o ensino perdeu um pouco de sua essência. Os professores até hoje inclusive, não têm o controle da sala de aula, os poucos que ainda exercem sua autoridade, o fazem com dificuldade, pois a atual geração de alunos se mostra sem limites e sem muita preocupação com os estudos.

Acredito que não precisamos resgatar o método tradicional por inteiro, muito menos abolir a proposta construtivista, contudo faz-se necessário resgatar o respeito aos mestres e a valorização dos estudos. Antigamente os professores se faziam respeitar (o sistema, como um todo, facilitava isso) e eram realmente respeitados, mesmo sendo, algumas vezes, injustos. Se por um lado o aluno era cobrado, seu potencial explorado ao máximo, por outro, dava muito mais valor aos professores, à escola e aos seus estudos. Se havia a constante busca do estudo e do saber, também havia momentos de descontração e de brincadeiras. É certo que um ou outro fazia sucesso com a cola, mas a maioria estudava mesmo para valer. Ai de quem não estudasse! A média mínima era 7,0 (sete) e não havia promoções automáticas, como hoje... Acreditava-se no valor da educação como instrumento democrático de ascensão social. E é isso que faz falta hoje! ”

Posteriormente, indagou-se se o sistema não alcança os objetivos almejados pela ineficiência dos recursos didáticos ou pela falta de interesse do aluno e família. A primeira proferiu que: “Ambos os aspectos citados são culpados. Existe sim, a falta de investimento na educação em todos os aspectos: (Profissional, material, físico, tecnológico, saúde), mas existe também o desinteresse da família, que transferem suas obrigações para a escola ficando alheios aos próprios filhos. Quanto ao aluno, só se interessará por algo que for atrativo pra ele, o que não ocorre em nossas escolas, e também através de cuidados e incentivos da família”.

Outra entrevistada, por sua vez, relatou: “Percebemos que há uma urgente necessidade de reforma no sistema do Ensino brasileiro, pois encontramos muitas deficiências: faculdades e universidade que não preparam o professor para a realidade da sala de aula; baixa remuneração paga aos professores; currículos poucos interessantes aos alunos ou desconectados da realidade; baixa participação dos pais na vida escolar dos filhos e nos assuntos da escola; investimentos públicos insuficientes para atender com qualidade as necessidades educacionais; elevados índices de repetências; baixa permanências dos alunos nas escolas; existência de professores lecionando sem formação especifica; uso em excesso de métodos de Ensino ultrapassados; falta de conexão entre os níveis de Ensino; carência de condições materiais em escolas de regiões pobres. Como se pode observar, são muitos os fatores que interferem e influenciam para o fracasso do sistema educacional”.

A educadora inquirida posteriormente descreveu: “Todos têm a sua parcela de culpa; o governo, os baixos salários, o desprestígio social do professor, a violência, as más condições físicas das escolas, etc. O que realmente precisa acontecer urgentemente é o comprometimento de todos os envolvidos no processo de ensino. É preciso parar de transferir a culpa de um para o outro e buscar a solução, ou seja, um ensino de qualidade capaz de ajudar o aluno a ter uma visão crítica da vida e do mundo, onde educar é transformar pessoas para que o mundo seja transformado por elas!”

Em virtude de realizar atividades de pratiques no decorrer deste curso, fizeram-se outras entrevistas com funcionários que também dão idéia de qualificação do ensino. Perguntou-se então o que os educadores pensam quanto à oportunidade de todos os funcionários se profissionalizarem, e uma das respostas foi: “Sim, com certeza. Porque a profissionalização é o que distingue um bom funcionário, com maior capacidade dentro da função que exerce, de um menos capacitado que venha a exercer esta mesma sua função, e também porque a profissionalização é importante para uma melhor qualidade na Educação e para valorização do Educador”.

Quanto ao modo gestionário, foi informado como se dá a gestão na escola, e as informações levantadas foram que: “A Gestão é a Participativa, empregando a proposta de um modelo democrático onde justificar-se-ia pelo modelo de sociedade, pois quando essas são democráticas espera-se que suas Instituições também assumam posturas semelhantes. Se esta verdade prevalece para as empresas privadas de uma Sociedade Democrática, ele se torna uma exigência quando se trata das Escolas, pois tem a finalidade última de educar pessoas para viver no ambiente democrático. A complexidade do processo de ensino depende, para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento de ação coletiva, de espírito de equipe, sendo este o grande desafio da gestão educacional. Todos somos sabedores que para acontecer a Administração Participativa na escola é preciso que o diretor, professores, alunos e pais se proponham a isso. O diretor pode estimular ou entravar o processo, mais o êxito da experiência dependerá do aprendizado vivencial de participação construtiva de cada um e de todos os componentes da Instituição. Para tanto o que importa não é o resultado obtido a curto ou a médio prazo mas sim, o esforço empregado para se alcançar o resultado desejado. A descentralização dos processos de gestão fica assim vinculada à tomada de decisão em educação, a democratização dos processos de gestão da escola, estabelecido na Constituição Nacional, e a conseqüente construção da autonomia da escola demandam o desenvolvimento de espírito de equipe e noção de gestão compartilhada nas instituições de ensino em todos os níveis. A própria concepção de gestão educacional como um processo de mobilização do talento e da energia humana é capaz de promover nas instituições educacionais experiências positivas e promissoras. O papel do diretor neste processo é muito importante, isso se ele acreditar que não há administração satisfatória sem a participação de todos, e de que não haverá participação condizente de todos, sem o papel de coordenador. Para que aconteça essa participação é preciso que o gestor se proponha a aceitar a unificação em um processo participativo, a superar o medo de ser julgado e ainda de perder alguns privilégios; a de ter de conviver com idéias diferentes ou contraditórias as suas e a de conter sua tendência mais ou menos centralizadora, individualista ao tomar decisões. Vale ressaltar que a participação não é o resultado de processos automáticos espontâneos, mas sim, uma conquista diária e conseqüência do fortalecimento do sentido de responsabilidade dos indivíduos. A descentralização dos processos de direção e de tomada de decisão em educação bem como a democratização dos processos de gestão da escola, demandam o desenvolvimento de espírito de equipe e noção de gestão compartilhada nas instituições de ensino, em todos os níveis. Para nós é o grande desafio mudar o estilo de gestão atual para os modelos aqui em discussão. Os gestores em sua maioria passam muitos anos usando as abordagens autocráticas que vivenciaram e aprenderam, logo um diretor com muitos anos de experiências de administração escolar tradicionais, precisará de um tempo para livrar-se desses maus hábitos. Os conceitos de liderança implicados nesses modelos precisarão de um longo período de tempo para orientação e treinamento. A própria concepção de gestão educacional como um processo de mobilização de talento, promove nas instituições educacionais experiências positivas e promissoras de formação de seus jovens alunos, demandando a realização de trabalhos, conjuntos e integrados. Por outro lado, o diretor da escola como líder da comunidade escolar, é o instrumento essencial no processo de mudança na instituição escolar. Por possui um papel essencial na qualidade da educação oferecida na escola. Uma forma importante pela qual o diretor pode efetuar mudanças nos estilos de gestão é tornando-se um modelo. Ao dar o exemplo, este gestor estimula outros participantes do processo a experimentar as novas concepções de administração. O que preocupa as escolas é a questão do trabalho, fundamentalmente, encontrar formas de encaminhar os seus alunos ao mercado de trabalho. Cabe lembrar que democracia se aprende em muitas instâncias sociais, mas é tarefa da escola promover esse aprendizado de forma sistemática, por que somente uma Escola Democrática é capaz de formar pessoas democráticas, portanto mudar apenas a denominação, em si, nada significa, acima de tudo é necessário que a nova forma de representação de escola e de gestão denote originalidade e a efetiva atuação”.

Em outro pratique realizado pedia-se que fosse realizada uma conversa com a direção da escola sobre a construção do Projeto Político-Pedagógico e juntos, organizassem a melhor maneira para que todos participem e assumam as decisões. Posteriormente relatou-se como a escola encaminhou o processo de elaboração do Projeto Político-Pedagógico no ano anterior. Sendo assim, foi exposto o seguinte: “O Projeto Político-Pedagógico é o raio-x da escola, é ele que vai demonstrar de uma forma coerente toda a identidade da escola, dentro dele está inserido a proposta de ensino da escola, como estão fundamentadas as quatro dimensões da escola, que são: (pedagógica, administrativa, financeira e jurídica). Na construção do Projeto Político-Pedagógico toda a comunidade e a equipe que está dentro da escola devem participar, pois a coleta de dados é imprescindível. A visão da comunidade sobre a escola deve ser respeitada. Cada ação educativa deve ser prevista e articulada. E cabe ao gestor, mobilizar as classes da comunidade para participarem no processo decisório da escola, estimulando uma participação individual e coletiva. Para que o Projeto Político-Pedagógico consiga alcançar os objetivos para o qual foi criado, deve ter algumas características essenciais que são de caráter vital, como: deve ser participativo, deve ter compromisso com a formação do cidadão, visando uma boa qualidade de ensino e encontrar conflitos e contradições, para que possa contorná-los. É de suma importância que o Projeto Político nasça da realidade da própria escola, explique os problemas que a escola possui. Todo Projeto deve ser avaliado para que se torne de qualidade, e caso não alcance as finalidades projetadas este deve ser refeito, pois todos os segmentos da escola devem andar no mesmo nível de aproveitamento. Contudo, pode-se afirmar que, no Projeto Político fica claro o compromisso da escola com todos à quem ela possa envolver, executando na prática o que está na teoria. Deve-se observar também, que é necessário modificá-lo constantemente, pois sua estrutura nunca se tornará definitiva, estando o mesmo em contínua transformação”.

Igualmente, em outra atividade, entrevistaram-se alguns professores e funcionários da escola e perguntou-se qual o significado de seu trabalho para a educação. E, se eles perceberam alguma coisa diferente sobre seu trabalho que ainda não tinham se dado conta. Indagou-se também sobre suas opiniões de como seus trabalhos poderiam ficar diferente com isso. Uma das pessoas questionadas relatou: “Atualmente, devido às inovações tecnológicas o aluno para aprender algo não precisa necessariamente só do professor. Mesmo sendo o elemento principal para o aluno chegar num patamar, não é dado ao professor seu devido valor e nem incentivo. Portanto, acredito que não só o meu trabalho como de tantos outros professores são fundamentais, principalmente pela educação das crianças, que nos deparamos atualmente. A partir do momento, que a escola se tornou para todos, os professores, têm medo de perder sua profissão por não saberem o que fazer, diante de tantas injustiças”. Quanto à diferença, ela expôs que: “Os alunos – comportamento (falta de limite dos alunos, bagunça, tumulto, mau comportamento, desinteresse e desrespeito às figuras de autoridade da escola e também ao patrimônio), em nosso trabalho, temos como foco o “ser humano”, onde passamos a maior parte do nosso tempo envolvidos com: alunos, outros professores e colegas de trabalho, pais, orientadores e diretores e, por isso, precisamos aprender a trabalhar em equipe para obter uma instituição forte, competente e coesa. A qualidade é obtida através do esforço de todos os seus integrantes, onde cada profissional é importante e cada aluno também, mas para isso é preciso que haja respeito uns com os outros, seja entre aluno e funcionários da escola ou até mesmo entre filhos e pais”. Relatou ainda: “Hoje uma aluna, perguntou - me o que gostaria de ganhar de presente no dia dos professores? Respondi que antes de qualquer aluno colocar os pés numa escola pensasse o que ele gostaria para seu futuro. E que, se eles tivessem filhos, eles seriam como professores, gostariam de ensinar-lhes algo, mas para isso, antes de exigir o respeito teriam que dar também, por fim, tratar os outros como gostaria que lhe tratassem. Portanto, não só meu trabalho como dos demais, se houvesse respeito, haveria mais valor, as pessoas teriam prazer ao irem pro seu serviço”. Afirmou ainda: “O significado do meu trabalho para a Educação está no resultado das minhas ações, mas nas idéias que almejo e que consigo concretizá-las, torná-las reais. Trabalho muito porque muitos dependem do meu esforço e da minha dedicação, pois se desenvolvo um bom trabalho, é porque quero que os que dependem dele, possam ficar satisfeitos com o que posso oferecer. Gosto de ver que meu trabalho consegue ter um bom significado para os que dele necessitem. Vejo que quanto ao meu trabalho, a diferença dos demais está no contato com os alunos. Temos mais contato com outras pessoas do que com os alunados da escola. Contudo, existem várias funções dentro do educandário, porém, todos desempenhamos nossas funções com o intuito de alcançar um único objetivo: ver as crianças, adolescentes e outros à quem podemos acolher em nosso educandário, tornarem-se bons cidadãos com educação de qualidade e encaminhados ao mercado de trabalho. E é com este propósito que meu trabalho não é diferente, mas com o mesmo ideal dos demais”.

As perguntas voltadas aos educandos foram elaboradas conforme seus conhecimentos em torno do processo educacional. Sendo assim, perguntou-se se eles já sentiram dificuldades em serem aprovados em algumas disciplinas no decorrer dos seus aprendizados. Responderam o seguinte: “Sim, porque ao decorrer do tempo vai ficando mais difícil e vão vindo as dificuldades em algumas matérias”. Outro, no entanto, afirmou: “Sim, porque ao decorrer do tempo algumas matérias provavelmente vão ficando mais dificultativas ao desenvolvimento dos alunos”. Um terceiro ainda acrescentou: “Sim, pelo fato de algumas matérias serem mais complicadas e também por alguns professores que são mais rígidos do que outros”.

Outra indagação foi relacionada com a pretensão profissional de cada um, em que área gostariam de se formar e por quê. No entanto, numa das entrevistadas informaram: “Quero ser alguém na vida. Em direito, porque eu me formando em Direito eu posso ser uma advogada, uma promotora ou até mesmo uma juíza”. Outro igualmente rebateu: “Quero ser uma pessoa aplicada, exemplar em meus objetivos. Pretendo formar-me em Direito, porque eu me formando em Direito posso levar minha profissão adiante dos meus objetivos”. Uma terceira pessoa explanou: “Quero ser uma boa advogada. Gostaria de formar-me em Direito, porque eu queria fazer justiça nesse mundo tão injusto com os inocentes e tentar mudar o mundo para melhor. E ser bem justa com os maus”. Um quarto ainda comentou: “Quero ser médico, na área cardiovascular particular. Porque quero ajudar a salvar vidas”.

Foram indagados também, sobre o que gostariam de mudar na forma de aprendizagem dos conteúdos lecionados. Dos entrevistados, três deram respostas mais diretas, sendo: “Gostaria que algumas das matérias mais difíceis, se tornassem mais fáceis ao decorrer dos anos, ou pelo menos de um modo mais fácil de compreender”. E ainda: “Que as disciplinas fossem mais fáceis, que proporcionassem aos alunos uma visão mais ampla do que está sendo apresentado porque, às vezes, é muito difícil compreender o que quer ser passado para nós, alunos”. Outro, porém, relatou: “O modo de mudar seria que os professores deveriam chamar a atenção dos alunos que fazem baderna e atrapalham os colegas, e marcar nomes, ou seja, criar bilhetes de advertência e medidas sócio-educativas”.

Além disso, pediu-se que descrevessem a escola onde estudam. E as opiniões foram as seguintes: “A Escola 16 de Junho é uma escola exemplar e aplicativa”. Outro relatou: “A Escola 16 de Junho é uma Escola exemplar, como qualquer outra escola com as salas razoáveis, os professores aplicados para darem suas aulas e ensinar os seus alunos”. Teve-se ainda a informação: “A Escola 16 de Junho é muito boa, pois aqui eu estudo desde a primeira série, e tenho muita afinidade com todos os professores, eu não tenho nem palavras para dizer o que penso sobre esta escola, é tudo muito legal e bem organizada”.

Por fim, perguntou-se quais suas opiniões em relação às mudanças ocorridas na educação nas últimas décadas. As respostas variaram e concederam um novo conhecimento das idéias que os educandos têm em relação a essas modificações. Sendo: “É que nas décadas passadas as coisas eram mais difíceis, as escolas não ensinavam iguais as de hoje e, além de tudo isso, nas décadas passadas os alunos não tinham essa educação igual à de hoje”. Outro expôs: “Em minha opinião, é que antigamente nessa escola tinha muita dificuldade em quase tudo, por ex.: não tinha ar-condicionado, sala de informática, não tinha quase professores, as aulas eram o dia inteiro e não tinha dois períodos, de manhã e a tarde, etc. Já hoje a escola propõe uma grande educação e já tem a tecnologia que não tinha antigamente”. Um terceiro igualmente relatou: “A minha opinião é muito clara, hoje vejo que no passado as coisas eram mais difíceis, ex.: As escolas antes não tinham tanto recursos para oferecer para os alunos. Bem, a educação existia, mas o que não existia eram os recursos tipo livros novos, alimentação adequada e que não era sempre que tinha, informática, etc. Mas, também tinha um grande problema para as crianças e adolescentes que moravam no sitio, que era o difícil acesso às escolas pelo fato de estarem longe e não terem transporte escolar. Tudo que antes não tinha, hoje tem e muito mais, pois eu acho que tudo melhorou”.

2.5 PROJETO PEDAGÓGICO ESCOLAR

O Projeto Pedagógico Educacional também é fundamental no processo Ensino-Aprendizagem, ele tem como finalidade conhecer e analisar o que se passa no interior da escola e também o tipo de clientela que a constitui, direcionando as mudanças necessárias ao bom desempenho de suas funções. “O Projeto Pedagógico Educacional da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho, norteará as ações a serem desenvolvidas por todos os integrantes da Comunidade Escolar durante um período de três anos, (este que temos rege os períodos) de 2011 a 2013, estabelecendo metas, definindo objetivos, traçando planos de ações que deverão ser desenvolvido nesse período”. Nos autos de sua Fundamentação Teórica consiste que: “O compromisso da Escola, em questão com o fazer pedagógico aqui almejado está baseado no que preconiza a LDB/9394/96 e o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, onde diz que é dever do estado oferecer a Educação Básica na esfera pública mediante a garantia de (...) atendimento gratuito para crianças e adolescentes’ Art.22”.

Quanto à citação da Escola que se almejam, dentre o Projeto Político está que: “Embasados nos estudos das pedagogias e tendências da escola em questão, traça-se o perfil da escola que é almejada. Querem uma escola de referência, pela qualidade de nosso ensino, pela união e comprometimento da equipe e comunidade envolvida, pelo respeito ao próximo: Querem uma escola participativa, organizada e que garanta ao educando os seus direitos acompanhando e oportunizando o cumprimento de seus deveres. Enfim querem uma escola, cujo aprender seja sinônimo de construção e parceria”. Tendo em vista, a “missão da escola é garantir o acesso e permanência do aluno na escola, oferecendo uma educação de qualidade, conscientizando-o para o exercício da cidadania, valorizando a si próprio e aos outros para que sejam capazes de comportar-se em diversas situações respeitando o ser humano nas suas várias concepções”.

O Projeto é composto por diversas partes como: Apresentação; Fundamentação Teórica; Justificativa; Objetivo; Objetivo Geral; Objetivos Específicos; Histórico Da Escola; Caracterização (Dimensão Administrativa); Realidade Física; Recursos Humanos; Dimensão Financeira; Dimensão Jurídica; Dimensão Pedagógica; Análise Dos Dados; Definição Das Concepções; Escola Que Queremos; Nossa Missão; Priorização das Necessidades; Plano Estratégico Da Escola; Avaliação Do PPE e Anexos.

Para que a escola atinja seus objetivos os alunos deve ter sucesso em seus projetos a escola é um ambiente de disseminação de conhecimentos, a escola nunca alcançará sucesso tendo seus alunos insucesso na vida como estudante ou na sociedade enquanto cidadãos.



“Há escolas que são asas feitas para estimular o vôo e há escolas que são gaiolas que aprisionam a criatividade, os inventos, as inovações e os sonhos daqueles que nela convivem”. (Dourado apud Rubem Alves, 2008, pg. 44, Modulo 06, Profuncionário, Gestão da Educação Escolar)



Para que o Projeto tenha significado, ele deve surgir da realidade da unidade escolar, demonstrando o panorama educacional da escola, e projetando os paradigmas educacionais a serem inseridos no contexto educacional da referida Escola.

2.6 REGIMENTO INTERNO ESCOLAR

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho é administrada conforme Regimento Escolar Interno que dá o direcionamento das modalidades de ensino da escola, sendo este homologado pelo responsável pela pasta jurídica da Seduc, onde com suas 73 páginas informa como a Escola é regida. No seu contexto estão:

_ Identificação da Escola – onde localiza-se, Resolução, Parecer e Decreto que dão autorização de funcionamento nas Esferas Federal, Estadual e Municipal, dentre outras informações.

_ Princípios, Fins e Objetivos da Educação – Este Capítulo reafirma que a Educação é dever da família e do Estado, preparando o educando para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Pois a Educação Básica tem por finalidade desenvolver a formação necessária e assegurar ao educando a sua formação, fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

_ Estrutura Organizacional – A E.E.E.F.M. 16 de Junho estrutura-se respectivamente da seguinte forma: Direção, Serviços Técnico-administrativos, Serviço Técnico-Pedagógico, Assistência complementar ao educando, Órgãos Colegiados e Instituições Auxiliares.

* A Direção tem por finalidade dirigir, planejar, controlar e avaliar todas as atividades da escola, assegurando que a escola realize sua missão. Zelando pelo cumprimento da Legislação de Ensino em vigor, fazendo cumprir o calendário escolar, mantendo a ordem e a disciplina e tem como atribuição também, dentre outras, representar a Escola perante as autoridades.

* À Secretaria Escolar fica a responsabilidade de execução das atividades de escrituração escolar, arquivo e expediente. Documentação escolar, diretrizes e ordens de serviço circular são atribuições da secretaria, bem como, redigir atas, editais e elaborar freqüência escolar dos funcionários em efetivo exercício, garantindo a assiduidade e pontualidade do pessoal. Sendo esta, subordinada diretamente à direção, deve manter toda sua documentação atualizada, inclusive o registro dos bens patrimoniais que deve ser atualizado conforme sua movimentação, ficando posteriormente, armazenado na secretaria escolar.

* O Serviço de Apoio Administrativo, hoje nomeado como Serviço de Técnico Administrativo Educacional, é composto por: Vigilância, Merenda escolar, Zelador (a), Porteiro, Inspetor de alunos, Prestador de contas, Agente de saúde e Digitador, aos quais são designadas funções de suma importância para o desenvolvimento na formação dos Educandos.

Quanto ao Serviço Técnico Pedagógico, composto por Orientação, Supervisão, Psicologia, Biblioteca, Sala de Leitura, Videoteca e Laboratório de Informática, são atribuídas funções das quais visam auxiliar as atividades didáticas do alunado no âmbito escolar, buscando o seu conhecimento aprimorado e interdisciplinar, fazendo com que seja bem assessorado, inclusive na eliminação de suas dificuldades de aprendizado.

Também cita-se algumas das funções da Sala de Recursos que, sendo esta parte de ambientes especiais da Escola, busca capacitar os alunos com maiores dificuldades em aprendizagem. Complementando com procedimentos, equipamentos e materiais especiais, enfim, utilizando diferentes metodologias a fim de obter o sucesso dos alunos e melhoras em suas auto estimas.

A Escola disponibiliza ainda, da Assistência Complementar ao Educando, ou seja, a Merenda Escolar, que através dos recursos oriundos do MEC e repassados pela Seduc para as APPs, hoje Conselhos Escolares, são fornecidos alimentos que suplementam as necessidades diárias de nutrientes dos alunados. No intuito de obter alimentos de qualidade, são conferidas todas as embalagens dos gêneros alimentícios, para que não sejam adquiridos produtos deteriorados ou vencidos, comprometendo, no entanto, o seu valor nutritivo.

Para que se dê uma boa conduta didático-pedagógica e disciplinar no ambiente educacional, conta-se com Conselho de Classe e Conselho de Professores para que auxiliem, como órgãos colegiados, os processos de ensino-aprendizagem do educandário, visando o melhor rendimento do ensino e das atividades.

O Conselho Escolar, sendo uma instituição auxiliar da escola, caracterizada com Unidade Executora para efeito de recebimento e movimentação de recursos públicos e, sem fins econômicos, tem por finalidade colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência e participação das atividades da escola e dos alunos, buscando a integração família/ escola/ comunidade.

A comunidade escolar é constituída por Corpo Técnico, Administrativo e de Apoio; Corpo Docente; Corpo Discente e os Pais. O Corpo Técnico, Administrativo e de Apoio, sendo constituído por todos com exceção do Corpo Docente, tem como responsabilidade a execução dos serviços técnicos, pedagógicos, administrativos e de apoio que sustentam o desenvolvimento das atividades imanentes à escola, de acordo com seus direitos, deveres, proibições e penalidades. Já o Corpo Docente é constituído apenas pelos professores em exercício de sala de aula, também obedecendo seus direitos, deveres, proibições e penalidades. Contudo, o Corpo Discente, é composto apenas pelos alunados regularmente matriculados na escola e que, igualmente, os alunos têm seus direitos, deveres, proibições e penalidades, sendo responsabilizados os pais quando o alunado menor, ainda não for responsabilizado por seus atos. Quantos aos Pais, que são os responsáveis pelos alunos, cabem os direitos à informação da vida escolar de seus filhos, à proposta pedagógica que a escola oferece, entre outros e, como responsáveis têm os seus devidos deveres como: matricular ou rematricular as crianças anualmente, orientá-los quanto ao cumprimento de suas obrigações escolares, zelar pela frequência do menor, acompanhar as tarefas e, entre outros, comparecer à escola sempre que solicitado.

Da Organização Didático-Pedagógica, tem a Proposta Pedagógica, que é elaborada pela equipe gestora, professores, funcionários, pais e alunos da EEEFM. 16 de Junho, buscando zelar pelos conceitos da aprendizagem e participação dos alunos. Nos autos do Art.143, diz que: “A Proposta Pedagógica assegura que sejam realizados cursos de capacitação para os profissionais da educação, grupos de estudo, chuvas de idéias, debates, relatos de experiências, socializações, pesquisas, gincanas educativas, eventos esportivos, sociais, culturais e trabalhos com projetos em todos os componentes curriculares”, tudo isso porque a Proposta é incentivar a prática metodológica que conduz o envolvimento dos alunados e suas famílias no âmbito escolar. O que vêem de encontro à afirmação de Monlevade, 2008 pg. 63, Módulo 01, Profuncionário:



“Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos alunos, por meio das atividades de ensino. Às merendeiras, a educação alimentar; aos encarregados da limpeza e manutenção, a educação ambiental; às auxiliares de biblioteca, dos laboratórios, de vídeos, a educação para a cultura, para a comunicação, para o lazer; aos que trabalham nas secretarias, a educação para a gestão democrática, para a responsabilidade cidadã”.

Quanto às modalidades de ensino oferecidas pelo educandário, pode-se citar o Ensino Fundamental, distribuído em nove anos, a Educação Especial que envolve também a Sala de Recursos e Mesas Educacionais e o Ensino Médio que começou suas atividades no ano de 2010 e vem se desenvolvendo ano a ano.

Nesse Regimento contar-se-á ainda com a Estrutura Curricular do Ensino Fundamental, onde confirma que a carga horária será de 800 horas distribuídas em 200 Dias Letivos anuais. O Currículo é organizado da seguinte forma: Anos Iniciais: que oferecem os cursos de língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia, artes, educação religiosa e educação física, garantindo o processo de letramento e alfabetização; e aos Anos Finais fica a oferta dos cursos já ofertados nos anos iniciais incluindo filosofia e língua inglesa, porém, esta última poderá ser ofertada igualmente nos anos iniciais.

No Regime Escolar pode-se citar a Matrícula, com as seções de Classificação, Reclassificação, Aproveitamento de estudos, Lacuna na Vida Escolar e Adaptação de Estudos, inclusive quanto à documentação necessária para a devida matrícula ou rematrícula nas diferentes modalidades de ensino ofertadas por esta instituição educacional; cita-se ainda a Equipe Avaliadora que regulariza a vida escolar dos alunos elaborando, aplicando e corrigindo as provas para avaliar os alunos; a parte referente à Transferência pode ser exposta na forma em que estando à declaração devidamente preenchida e todos os materiais escolares devolvidos, como os livros didáticos, poderá ser efetuada a devida transferência escolar, estando esse aluno convidado a ser matriculado novamente quando necessitar; a de Avaliação e Recuperação da Aprendizagem, a parte da Frequencia, o Calendário Escolar e por fim Das Disposições Gerais.


2.7 MATRIZ CURRICULAR

Ao analisar a Matriz do 1º ao 5º ano priorizou-se uma analise mais aprofundada da matriz do 1º ano, e posteriormente verificou-se as demais do 6º ao 9º ano.

O currículo estabelece os objetivos que cada disciplina deve alcançar ao final do ano letivo, desenvolvimento assim o cognitivo dos alunos, no 1º ano do Ensino de 9 anos, ele deixa a transparecer que o conteúdo não é uma mera repetição do Pré –Escolar e nem uma adaptação do conteúdo da 1ª Série, o Ensino de 9 anos tem o intuito de elevar a aprendizagem dos alunos, pois os alunos ficam mais tempo na escola e assim professores podem proporcionar um ensino de qualidade.

Dentro da Matriz Curricular tem as Orientações Didáticas que é um aconselhamento ao professor para enriquecer o seu trabalho, com inovações e alterações na sua pratica docente, fazendo com que o seu trabalho não seja um sistema tradicional de emissão de informações entre emissor e receptor.

Surge então há necessidade de elaborar um planejamento para dar um direcionamento ao trabalho docente, onde a exemplificação da teoria seja constante, pois faz uso de termos concretos que facilitam a aprendizagem.

Na avaliação alguns cuidados devem ser tomados quanto à avaliação do desempenho do aluno. O método adotado na Pré-Escola é diferente do Ensino Fundamental, uma vez que não se atribui nota ou conceito. Quanto à avaliação, é importante identificar os conhecimentos dos alunos em diferentes estratégias para o aprendizado e todas as informações em relação ao aluno no que se refere ensino-aprendizagem, para que verifique se os objetivos estão sendo alcançados, por isso, precisa ser registrado periodicamente e construído o seu desenvolvimento pessoal e social. Para o professor é preciso que entenda se o que ele ensina, os alunos estão aprendendo, não é suficiente ele saber se o aluno domina o conhecimento, mas se o alunado consegue entender o que o professor está lecionando.

A matriz curricular traz a proposta de ensino em todas as disciplinas, irá aprofundar os estudos para se verificar alguns pontos que merecem destaque.


2.7.1 MATRIZ CURRICULAR DE 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:

Na área de Língua Portuguesa o estudante deve desenvolver os objetivos, capacidade e habilidade. A escrita tem que despertar no aluno a compreensão da função da pontuação no final de frase, conhecer e utilizar todas as letras, produzir textos. A leitura por sua vez deve desenvolver a o habito de ler e compreender o que esta lendo, ter a leitura como fonte de entretenimento. Dentro da oralidade o aluno deve conseguir contar historias e ouvir, participar e interagir dentro da sala de aula, ter a capacidade de compreender o que se ouve e participar de debates defendendo o seu ponto de vista.

No proposto para a Matemática visa desenvolver nos alunos dentro do requisito: “números e operações”, que o aluno conheça os números aprenda a contar, saiba ler escrever idade, datas, moeda, telefone. Ter confiança em seu conhecimento e propiciar situações e problemas que possibilite utilizar adição e/ou subtração. No requisito grandeza e medida, a criança tem que perceber que os objetos, pessoas e ambientes podem ser pesados e medidos. Espaço e forma deve-se desenvolver de forma lúdica e concreta sobre noções de posição, indicação, comparação, direção e sentido.

Na disciplina de Ciências os objetivos, capacidade e habilidade estão ligados em identificar os elementos importantes para a existência da vida, conhecer espécies da fauna e flora, desenvolver hábitos de higiene e cuidados com a saúde, obter noções de reprodução dos seres vivos e importância do ecossistema.

No estudo de historia os objetivos, capacidades e habilidades estão associados à importância da família na formação da criança em cidadão e compreender datas comemorativas e símbolos nacionais.

Na área de geografia, os objetivos, capacidades e habilidades estão relacionados em identificar mudanças climáticas, observação as variações do tempo, observar e compreender a localização através de mapa da casa, escola bairro e etc., preservação da paisagem do local onde vive.

No que diz respeito à Arte, ela se divide em Teatro, Música, Artes Visuais e Dança.

Em se falando de Educação Física, Dentre seu Objetivo, Capacidade e Habilidade engloba explorar força, flexibilidade, velocidade e resistência, conhecendo, no entanto, seus limites. Controlar a coordenação motora, ajustando suas habilidades, também fazem parte do objetivo da Educação Física, incluindo ainda, a interação e participação de diversas atividades, respeitando sempre as regras e sem discriminar os colegas.

De acordo com o Objetivo, Capacidade e Habilidade da disciplina de Educação Religiosa, pode-se verificar a maneira de refletir sobre os valores morais como: amor, respeito, solidariedade, dentre outras. Reconhecer o diálogo como forma de superar os preconceitos e discriminações também regem o objetivo desta disciplina, incluindo, contudo, o fato de conhecer datas comemorativas e festas religiosas que também auxiliam as habilidades desta disciplina.


2.7.2 MATRIZ CURRICULAR DE 2º AO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:

A Matriz Curricular prioriza conteúdos que possam aprimorar a capacidade reflexiva do educando, conduzindo-o a uma aprendizagem que desenvolva criatividade, autonomia de pensamentos, possibilitando-lhe o exercício pleno da cidadania.

A Matriz Curricular trata, além dos objetivos, a forma de trabalhar com os alunos.

Após criteriosa análise da Matriz Curricular do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, pode-se observar que ao formulá-la, alguns pontos dentro das disciplinas são priorizados com a finalidade de facilitar o trabalho do professor, tais como: objetivos, espaço e forma, medidas, operações e números.

.7.3 MATRIZ CURRICULAR DE 6º AO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:

Todas as disciplinas fundamentam-se através de: *Caracterização; *Objetivo; *Eixo Temático, com seus conceitos e noções; *Orientações Metodológicas; e *Avaliação.

* Veja inicialmente sobre Caracterização, que exprime que as transformações geradas exigem pessoas atuantes e dinâmicas, em decorrência disso, exige do professor uma modificação na sua forma de ensinar para que não seja decorativa, porém, tem que ser dinâmica e vivenciada através de atividades práticas. A Geografia tem por característica, o compromisso de tornar o mundo compreensível aos educandos.

* Tem como Objetivo, mostrar ao aluno que cidadania é também o sentido de pertencer a uma realidade em que as relações entre sociedade e natureza formam um todo integrado.

* As Orientações Metodológicas, dão dicas de como explorar e desenvolver o conteúdo para que ele seja compreendido pelo aluno.

* Para finalizar, a Avaliação fundamenta-se na busca de uma prática pedagógica voltada à construção dos conhecimentos, obedecendo à qualificação dos conteúdos, estabelecendo alguns critérios. Avaliando o ensino-aprendizagem, ou seja, avalia ao educador e o educando.

3. CONCLUSÃO

Com analise dos dados levantados pode-se abranger que uma escola só tem um bom direcionamento se os documentos que dão embasamento a existência escolar estão em plena concordância, eles não podem se contrariar enquanto regerem os trabalhos de docência.

A escola só existe se houver uma clientela suficiente para atender a demanda, para que estes alunos sejam recebidos no Estabelecimento de Ensino deve haver um ensino de qualidade direcionado por um Projeto Pedagógico fundamentado nas necessidades educativas que os alunos apresentam, pois a escola deve ser um órgão formador de cidadãos preparados para viver em sociedade.

Este trabalho nos proporcionou uma oportunidade de averiguar documentos que até então não tínhamos conhecimento especifico, e são fundamental para direcionar o trabalho do professor, pois o exercício da docência não surge do nada, ele é construído em consonância com a Matriz Curricular, que esta inserida no Projeto Pedagógico.

Para que a escola seja um ambiente propício à Educação ela tem um aparato legal, que traz ao público as proibições e deveres dos profissionais e dos alunos vinculados à unidade educativa, denominado Regimento Interno.

A escola é a base para a sustentação das colunas da sociedade, por tanto só teremos uma sociedade democrática, se esta estive presente dentro das escolas uma equipe que trabalhe em consonância com princípios democráticos.


4. REFERÊNCIAS DA UNIDADE ESCOLAR:

CF, Constituição Federal, Brasília, 05 de outubro de 1988.

ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, 13 de julho de 1990.

LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Brasília, 20 de dezembro de 1996.

Matriz Curricular, EEEFM 16 de Junho, 2007.

Projeto Pedagógico Escolar, EEEFM 16 de Junho, 2011.

Regimento Interno Escolar, EEEFM 16 de junho, 2009.



4.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



*ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, Rio de Janeiro. Normas ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2000. (Coletânea de normas).

*BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Funcionário de escola: Cidadãos, educadores, profissionais e gestores / elaboração: João Antônio Cabral de Monlevade. – Brasília: UNB – Centro de Educação á distância, 2005, 92p.I – (Curso Técnico de formação para os funcionários da Educação. PROFUNCIONÁRIO; Mod. 1).

*BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Educadores e educandos: Tempos históricos / elaboração: Maria Abádia da Silva. - Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2005. 106p.: Il. – (Curso Técnico de formação para os funcionários da Educação. PROFUNCIONÁRIO; Mod. 2).

*BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Homem, pensamento e cultura: Abordagem filosófica e antropológica: formação técnica/ elaboração: Dante Bessa. - Brasília: UNB - Centro de Educação à distância, 2005. 92p.: Il. - (Curso Técnico de formação para os funcionários da Educação. PROFUNCIONÁRIO; Mod. 3).

*BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Relações interpessoais: Abordagem psicológica / Regina Lúcia Sucupira Pedroza. – Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2006. 84p.: IV – (Curso Técnico de formação para os funcionários da Educação. PROFUNCIONÁRIO; Mod. 4).

*BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Educação, sociedade e trabalho: abordagem sociológica da educação / Ricardo Gonçalves Pacheco e Erasto Fortes Mendonça. – Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2006. 88p.: V – (Curso Técnico de formação para os funcionários da Educação. PROFUNCIONÁRIO; Mod. 5).

*BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Gestão da Educação Escolar / Luiz Fernandes Dourado. – Brasília: UNB – Centro de Educação à distância, 2006. 88p.: VI – (Curso Técnico de formação para os funcionários da Educação. PROFUNCIONÁRIO; Mod. 6).



4.2. REFERENCIAS ELETRÔNICAS

Mensagem referente ao “Módulo 03 do Profuncionário”: http://profuncionario-navirai-ms.blogspot.com/2011/03/modulo-3-homem-pensamento-e-cultura.html, visitado em 21/10/2011 às 23h32m.

DICIONÁRIO on-line com sinônimos e traduções de palavras: www.dicio.com.br, site visitado toda vez que iniciadas atividades escritas.

“DEVIR E DEVENIR”, http://historiadafilosofia.wordpress.com/tag/devir/, site visitado em 23/10/2011 às 00h17m.

“SENSO COMUM”, http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=201109040535 45 AAaMW4z, visitado em 11/11/2011 às 14h24m.

“CONHECIMENTO CIENTÍFICO”, http://filemdia.blogspot.com/2008/05/temas-abordados-conhecimento-senso.html, visitado em 11/11/2011 às 14h40m.

“FORMA DIALÉTICA DE ENTENDER O MUNDO”, http://ialexandria.sites.uol.com.br/ textos/ israel textos/queefilosofia.htm, visitado em 16/11/2011 às 00h10m.

“BEHAVIORISMO”, http://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo, visitado às 11h32m, http://www.infoescola.com/psicologia/behaviorismo/, visitado às 11h40m, dia 16/11/2011.

“GESTALT”, http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestalt, visitado às 11h51m, http://www. infoes - cola.com/psicologia/gestalt/, visitado às 12h03m, dia 16/11/2011.

“PSICANÁLISE”, http://www.infoescola.com/psicologia/psicanalise/, visitado às 12h49m, dia 16/11/2011.

GOPE, Rosane; "CURRÍCULO ESCOLAR", http://br.answers.yahoo.com/question/ index? qid= 20070411104014AA9dHS4. Visitado em 16/10/2011 às 15h11m.

MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."CURRÍCULO ESCOLAR" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002, http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/ dicionario.asp?id=72, visitado em 16/10/2011 às 14h38m.

profuncionariocolorado.blogspot.com, visitado em 25/11/2011, às 10h30m.

“FRASES SOBRE LEITURA” http://www.amigosdolivro.com.br/materias.php?cd_ secao=480&codant=&friurl=, e http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/ montecristo/biblio/2008/leitura/frases08.html, visitados dia 09/03/2012 às 08h51m.































































5. ANEXO:

Em entrevistas perguntou-se e pediu-se que comentassem sobre:

a) Qual sua opinião sobre as transformações ocorridas na educação no cenário nacional?

b) Comente sobre a qualidade de ensino que a educação se encontra atualmente.

c) Os seus alunos alcançam os objetivos projetados?

d) O que deveria mudar no sistema educacional para alcançar a qualidade?

e) O ensino tradicionalista era mais eficiente do que a proposta construtivista?

f) O sistema não alcança os objetivos almejados pela ineficiência dos recursos didáticos ou pela falta de interesse do aluno e família?

g) Você acha que os funcionários deveriam todos se profissionalizar? Por quê?

h) Como se dá a gestão em sua escola?

i) Conversou-se com a direção escolar sobre a construção do Projeto Político-Pedagógico e juntos, organizaram-se a melhor maneira para que todos participem e assumam as decisões. Relatou-se no memorial como a escola encaminhou o processo de elaboração do Projeto Político-Pedagógico no ano anterior.

j) Qual o significado do seu trabalho para a educação?

k) Você percebe alguma coisa diferente sobre seu trabalho que ainda não tinha se dado conta?

l) Você acha que com isso seu trabalho pode ficar diferente?

m) Você já sentiu dificuldade em ser aprovado em alguma disciplina no decorrer do seu aprendizado?

n) Qual sua pretensão profissional? Em que área gostaria de se formar? Por quê?

o) O que gostaria de mudar na forma de aprendizagem dos conteúdos lecionados?

p) Como você descreve a escola onde estuda?

q) Qual sua opinião em relação às mudanças ocorridas na educação ultimamente?

6. GLOSSÁRIO DE SINÔNIMOS

“Abranger”: compreender, envolver.

“Acervo”: cúmulo, estoque, pilha, montão, ror.

“Almejar”: desejar, esperar, ansiar, querer.

“Alunado”: educando, aluno, colegiado, estudante, aprendiz.

“Alusivo”: concernente, respectivo, relativo, referente.

“Âmbito”: campo, setor, área, esfera.

“Amianto”: O amianto ou asbesto é uma fibra mineral natural sedosa que tem propriedades físico-químicas e alta resistência mecânica e às altas temperaturas. É também um Silicato natural hidratado de cálcio e magnésio, de contextura fibrosa.

“Amparo”: resguardo, abrigo, apoio, sustento, arrimo, proteção.

“Aparato”: ostentação, esplendor.

“Aquisição”: adquirir algo, obtenção, conquista, ação de adquirir, alcançar, captação.

“Assegurar”: garantir, certificar, confirmar.

“Assessorado”: auxiliado, ajudado, influenciado, amparado.

“Assiduidade”: continuidade, prosseguimento, exatidão, comparecimento.

“Atribuir”: conferir, imputar, aplicar, confiar.

“Averiguar”: constatar, verificar, pesquisar, investigar, apurar, buscar, inquirir.

“Cívico”: que concerne ao cidadão, patriótico, que gira em torno do cidadão.

“CNPJ”: Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.

“Coerência”: harmonia entre idéias, integração, lógica, coesão.

“Cognitivo”: cognoscitivo, relativo ao conhecimento.

“Colegiado”: organizado, reunido.

“Conduta”: comportamento, procedimento, actuação.

“Consonância”: harmonia, conformidade, consenso, acordo.

“Criterioso”: ponderado, prudente, sensato, razoável, de modo correto.

“Cronograma”: cifra que visa formar datas, distribuição das fases de um projeto.

“Decreto”: mandado, Lei,determinação

“Demanda”: procura, ação, processo, busca.

“Deteriorado”: arruinado, estragado, inutilizado, danificado.

“Diagnostico”: que se refere, sinais, conhecimento.

“Direcionar”: orientar, dar direção, dar orientação, dirigir.

“Discente”: relativo a alunos, que aprende.

“Disseminar”: difundir, distribuir, propagar, exalar.

“Docente”: relativo a professores, que ensina, conjunto de educadores.

“Educandário”: estabelecimento de ensino, escola, colégio, instituição acadêmica.

“Embasamento”: fundamento, ato de embasar, base, que se baseia.

“Emissor”: que emite, transmissor, emitente.

“Englobar”: aglomerar, compreender, reunir, juntar, acumular, envolver, abranger, incluir, introduzir, unir, vincular.

“Entidade”: instituição, associação, organização.

“Esfera”: domínio, campo.

“Explanar”: o mesmo que exprimir, dissertar, relatar, descrever, expor.

“Exprimir”: demonstrar, explanar, explicar, traduzir, esclarecer, comentar.

“Fundamentar”: dar fundamento, basear, comprovar, justificar.

“Gestor”: administrador, curador, gerenciador, dirigente.

“Glossário”: significado, vocabulário.

“Imanente”: inerente, permanente, persistente.

“Inquirir”: pesquisar, investigar, demandar, interrogar, perguntar.

“Inserir”: colocar, introduzir, incluir, incorporar, adicionar.

“Insucesso”: mau resultado, malogro, fracasso.

“Integração”: Ação ou efeito de integrar, Fusão de diversas partes e diferentes espaços do processo de produção, mas com um mesmo objetivo final.

“Interagir”: Agir mutuamente ou reciprocamente, exercer interação, interatuar.

“Interdisciplinar”: comum a várias disciplinas.

“Lacuna”: espaço, irregularidade.

“LDB”: Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

“Lecionar”: dar lições, doutrinar, ensinar, explicar, professorar.

“Lúdico”: que diverte ou distrai, relativo a jogos e divertimentos.

“Mantenedora”: que mantém, sustenta, defende.

“Metodologia”: procedimento, conjunto de métodos, regras, processo.

“Nortear”: dar direcionamento a algo, guiar, orientar.

“Oriundo”: natural, originário, proveniente, vindo, derivado.

“Panorama”: cenário, visão, quadro.

“Paradigma”: exemplar, modelo, norma, regra.

“Perante”: na presença de, diante de.

“Periodicamente”: constantemente, de tempo em tempo, com intervalos regulares.

“Preconizar”: recomendar, indicar, lembrar, sugerir.

“Priorizar”: preferir, preceder, dar prioridade.

“Propiciar”: favorecer, proporcionar, beneficiar, adequar, ajustar.

“Proposto”: sugerido, insinuado, que foi objeto de proposta, recomendado, aludido.

“Receptor”: que recebe, recebedor.

“Redigir”: escrever, registrar, documentar, ortografar.

“Reger”: administrar, comandar, dirigir, gerir, governar.

“Regimento”: reger, dirigir, controlar.

“Requisito”: quesito, exigência, condição para alcançar determinados objetivos.

“Resolução”: ordem, decisão, autorização.

“Subordinado”: submisso, inferior, subalterno, dependente.

“Subsídio”: auxílio, socorro, benefício, contribuição, elemento, informação, ajuda.

“Vincular”: ligar, prender, unir, juntar, conectar.

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