domingo, 3 de fevereiro de 2013

TESTE PARA IDENTIFICAR DISLEXIA

Teste Diagnóstico para identificar Dislexia
As questões estão relacionadas com diferentes áreas da Dislexia. Lê as perguntas com atenção e responde com honestidade.

1. Achas difícil distinguir esquerda de direita?

2. Para ti é difícil ler um mapa ou encontrar uma direcção para um sítio desconhecido?

3. Não gostas de ler em alta voz?

4. Demoras mais do que era suposto para ler uma página de um livro?

5. Achas difícil perceber o que leste?

6. Não gostas de ler livros com muitas páginas?

7. Soletras mal?

8. A tua letra (caligrafia) é difícil de ler?

9. Ficas confuso se tiveres que falar em público?

10. Achas difícil escrever mensagens no telemóvel?

11. Quando dizes uma palavra longa, tens dificuldade em dizer todos os sons pela ordem correcta?

12. Achas difícil somar usando somente a mente, sem usar os dedos ou papel?

13. Confundes os números quando os marcas no telefone?

14. Consegues dizer os meses do ano rapidamente?

15. Consegues dizer os meses do ano de trás para a frente?

16. Confundes datas e horas e esqueces-te de compromissos?

17. Enganas-te muitas vezes ao escrever um cheque?

18. Achas que impressos são confusos?

19. Confundes números como 95 e 59?

20. Para ti é difícil aprender as tabuadas?

Se respondeste sim à maioria destas questões, então há uma grande probabilidade de seres disléxico.

Fonte: http://espacodislexia.blogspot.com.br

DISLEXIA


Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.

Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.
Os disléxicos possuem características próprias e individuais assim como todos nós, ou seja, não existe uma “fórmula” igual para todos que os ajude na aprendizagem em sala de aula. O mais importante é que as pessoas que lidam com eles possuam muita sensibilidade para perceber e sentir por qual caminho este aluno consegue aprender melhor. Algumas “dicas” são válidas, mas isso não quer dizer que todos se dêem bem com elas.

CARACTERÍSITICAS DOS DISLEXOS

Haverá sempre:

• Dificuldades com a linguagem e escrita ;

• dificuldades em escrever;

• dificuldades com a ortografia;

• lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :

• disgrafia (letra feia);

• discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;

• dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização‟;

• dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;

• dificuldades para compreender textos escritos;

• dificuldades em aprender uma segunda língua.

As vezes:

• dificuldades com a linguagem falada;

• dificuldade com a percepção espacial;

• confusão entre direita e esquerda.

Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:

• Dispersão;

• Fraco desenvolvimento da atenção;

• Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;

• Dificuldade em aprender rimas e canções;

• Fraco desenvolvimento da coordenação motora;

• Dificuldade com quebra cabeça;

• Falta de interesse por livros impressos;

• • Fraco desenvolvimento da atenção;

• Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;

• Dificuldade em aprender rimas e canções;

• Fraco desenvolvimento da coordenação motora;

• Dificuldade com quebra cabeça;

• Falta de interesse por livros impressos; O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação. IDADE ESCOLAR Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:• Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;

• Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);

• Desatenção e dispersão;

• Dificuldade em copiar de livros e da lousa;

• Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);

• Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;

• Confusão entre esquerda e direita;

• Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...

• Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas

• Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...

• Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc.

• Dificuldade na matemática e desenho geométrico;

• Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)

• Troca de letras na escrita;

• Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;

• Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o „‟palhaço‟‟ da turma;

• Bom desempenho em provas orais. Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais. IDADE ADULTA Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;

• Continuada dificuldade na leitura e escrita;

• Memória imediata prejudicada;

• Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;

• Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);

• Dificuldade com direita e esquerda;

• Dificuldade em organização;

• Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.



Disléxicos aprendem melhor quando se movimentam, falam sobre si, desenham, criam, participam com o que melhor fazem. Cada disléxico têm suas características, sua história e suas habilidades que representam desafios pedagógicos para o educador.

O educador que trabalha afetivamente com um aluno disléxico consegue atuar melhor quando discute com o aluno formas de planejar, registrar e avaliar o estudo, tanto em seu conteúdo quanto em sua forma. Este dialogo e a construção desta parceria é fundamental para que possamos ter um clima de transparência e confiança entre aluno e educador. Este clima fortalece o processo de aprendizagem nos momentos de devolutiva e discussão sobre como ambos se sentem e como o progresso é sentido. Utilize movimento entre atividades curtas.

ATITUDES QUE O PROFESSOR DEVE TER PARA FACILITAR A APRENDIZAGEM

• Faça projetos de interesse do aluno.

• Mostre seus objetos pessoais, suas fotos, fale de você.

• Desenvolva projetos de artes que tenham produtos.

• Valorize e incorpore atividades nas quais o aluno tem sucesso.

• Tenha momentos de relaxamento e descontração no inicio e no fim de aulas.

• Faça revisões freqüentes, de formas diferentes.

• Trabalhe o conteúdo de diversas formas.

• Utilize diferentes cores e associe figuras a palavras.

• Use músicas e ritmos.

• Escreva com giz grande e use massinha.

• Use o computador e jogos para fixação.

Por Juan Uribe – Pedagogo

• Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico.

• Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividades na carteira. Valorizar os acertos.

• Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto à orientação e mapeamento espacial, entre outras razões.

• Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar.

• Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda, para recados e lembretes.

• Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele entendeu.

• Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos que estão em séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos, sempre que necessário.

• Quando submetido à avaliação escrita , dispor de até

uma 1 (uma) hora a mais do tempo regular, para que o mesmo possa concluí-la.

• A avaliação deverá ser diferenciada, principalmente no que se refere a erros ortográficos.

• Recomenda-se permitir o uso de calculadoras em atividades de sala de aula e avaliações.

• A avaliação deverá ser realizada preferencialmente em ambiente calmo e isolado.

• A avaliação deverá ser feita oralmente, caso seja preciso

• Se necessário, o avaliador poderá ler parte ou toda a prova de acordo coma solicitação e necessidade do aluno.

• O aluno poderá consultar fórmulas, quando os exercícios das provas assim necessitar.

• Trate o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro; apenas, disléxico.

• Use a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele . Muitos disléxicos têm dificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada e metafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções;

• Fale olhando direto para ele. Isso ajuda e muito. Enriquece e favorece a comunicação.

• Traga-o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-lo próximo à lousa ou à mesa de trabalho do professor, pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento, facilitar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos.

• Certifique-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas.

• Observe discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta antes de apagá-la. O disléxico tem um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto, evite submetê-lo a pressões de tempo ou competição com os colegas;

• Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na berlinda: principalmente ler em voz alta.

• Permita, sugira e estimule o uso de gravador, tabuada, máquina de calcular, recursos da informática... e o uso de outras linguagens.

• Coloque o aluno sentado perto da professora

• acompanhar suas anotações ou pedir para que um colega o ajude a anotar datas de entrega de trabalhos, etc.;

• oferecer lápis de cores diferentes para escrever ou copiar da lousa como estímulo à escrita (escrever uma linha de cada cor, ou uma palavra de cada cor);

• valorizar muito o lado sensível que eles possuem, normalmente ligado aos animais, à natureza, ao ser humano ou trabalhos manuais como dobraduras;

• O lado sensível pode ser estimulado através do(da) professor(a) e dos próprios alunos, pedindo para que o disléxico apresente para a classe o que sabe sobre o assunto (com o objetivo de levantar sua auto – estima);

• oferecer-lhe uma régua para acompanhar a leitura; respeitar o seu ritmo e oferer tempo extra para que termine as atividades ou fazer um pequeno resumo da matéria e/ou dos exercícios, o disléxico não precisa ter todos os exercícios, priorize os mais importantes;

• oferecer-lhe apoio e compreensão nos momentos difíceis, com o cuidado de não fazer com que ele se torne vítima de uma situação e passe a se aproveitar dela, por exemplo: ele resolve não fazer mais nada só porque é disléxico, mostrar que ele é muito inteligente e pode fazer muita coisa!



ALGUNS ASPECTOS PRÁTICOS A SEREM OBSERVADOS NA AVALIAÇÃO

• Avaliar continuamente (maior número de avaliações e menor número de conteúdo);

• Personalizar a avaliação sempre que possível. Desenhos, figuras, esquemas, gráficos e fluxogramas, ilustram, evocam lembranças, ou substituem muitas palavras e levam aos mesmos objetivos;

• Quando a avaliação for idêntica a dos colegas, leia você mesmo (a), os enunciados em voz alta, certificando-se de que ele compreendeu as questões;

• Durante a avaliação preste a assistência necessária, dê a ele chance de explicar oralmente o que não ficou claro por escrito e respeite o seu ritmo.



Não registre a nota sem antes:

• Retomar a prova com ele e verificar, oralmente, o que ele quis dizer com o que escreveu;

• Pesquisar sobre a natureza do(s) erro(s) cometido(s);

• Dê ao aluno a opção de fazer prova oral ou atividade que utilize diferentes expressões e linguagens.



O QUE AJUDA A CRIANÇA DISLEXA EM CASA

• Observar a criança e perceber o que para ela funciona melhor: estudar à tarde, pela manhã ou à noite; sozinha ou acompanhada; fazer intervalos de 15 minutos ou meia hora, etc. Cada criança é diferente da outra e com os disléxicos também funciona assim.

• Falar com a criança quando ela estiver com atenção voltada para você. Caso contrário pedir para que olhe para você para ter certeza que ela irá "ouvir" o recado.

• Conversar com a coordenação da escola e verificar a disponibilidade para atender às necessidades da criança quanto à prova oral, provas alternativas, etc., conforme relatório entregue.

• Propiciar o acompanhamento indicado no relatório para melhor evolução do desempenho escolar.

• Não corrigir sistematicamente erros da escrita e disnomias (trocas de palavras).

• Demonstrar amor, carinho e aceitação, incentivando à superação das dificuldades.

• Dividir a lição em partes para cansar menos e a produção ser maior.

• Alguém estar ao lado para ler os enunciados ou explicá-los, caso a criança tenha dúvidas.

• Dividir a leitura de livros com a criança: a criança lê uma parte a mãe (ou pai irmão, etc.) outra, depois a criança novamente. Começar a leitura do livro muito antes da data da avaliação para se ter tempo para a leitura de pequenas partes por vez.

• Procurar livros, sites etc. que demonstrem através de figuras, desenhos, esquemas a matéria de forma concreta para facilitar a compreensão.

• Alugar filmes que retratem questões históricas ou literárias que estão sendo vistas na escola também ajudam na compreensão.

• Valorizar os acertos da criança e não destacar somente os erros. Não somente em assuntos relacionados à escola como também no dia a dia.

BEM, SÃO SÓ ALGUMAS SUGESTÕES, ESPERO PODER TER AJUDADO

FONTE: http://www.dislexia.org.br/abd/noticias/abdemfoco/024-jul09.html





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