POVOAMENTO - A FORÇA DOS MIGRANTES
“Os migrantes trouxeram suas tradições e aqui criaram muitas outras, próprias de uma região onde impera a mistura das misturas brasileiras”
O processo de povoamento de Rondônia tem sua origem no começo do século XVIII, quando a coroa portuguesa realiza suas primeiras expedições na região do Alto Madeira e do Vale do Guaporé em busca de jazidas de ouro. Essas buscas proporcionaram o surgimento de povoações com a Vila Bela de Santíssima Trindade do Mato Grosso, no Rio Guaporé e Santo Antônio, no Rio Madeira. O declínio do Ciclo do Ouro, no inicio do século XIX provocou o abandono dos primeiros núcleos populacionais da região que seriam reinados em seguida com os Ciclos da Borracha, conhecida também como o “Ouro Negro”.
No ano de 1883, a região que hoje é Ji-Paraná já era povoada por nordestinos
que chegavam na Amazônia para trabalhar nos seringais. A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em 1907, daria continuidade a essa fase do processo migratório com a vinda de milhares de trabalhadores estrangeiros, destacando-se principalmente os negros oriundos de Bárbaros, Trinidad, Jamaica, Santa Lúcia, Martinica, São Vicente, Guianas, Granadas e outras ilhas das Antilhas.
Todos de formação protestante e idioma inglês que foram denominados de barbadianos.
Muitos não retornaram aos países de origem constituindo família no Estado.
Povoamento e evasões
O Governo Federal realizaria anos depois a nacionalização da Madeira-Mamoré – oficial, pois, afinal a ferrovia sempre foi brasileira. Este procedimento tinha como meta impedir o êxodo urbano e rural que afetava os municípios de Porto Velho, Santo Antônio do Rio Madeira e Guajará-Mirim. O despovoamento regional era preocupante, um censo registra somente 590 habitantes na região do Alto Madeira.
As instalações das linhas telegráficas da Comissão Rondon alavanca um novo processo de ocupação migratória, com a vinda de migrantes do Mato Grosso, no período de 1920 e 1940. Durante a 2ª Guerra Mundial, no governo de Getúlio Vargas, acontece um novo incentivo a ocupação a ocupação da região em virtude da parceria firmada entre Brasil e Estados Unidos par a produção de borracha. Também nessa fase a migração nordestina foi a mais expressiva. Em 1945, o Governo Federal cria diversas colônias agrícolas com a intenção de evitar novamente o êxodo regional, esta tentativa não surte o efeito desejado. Os ciclos do Diamante e da Cassiterita, entre 1954 e 1958 e a pavimentação da BR-364 que coloca fim ao relativo isolamento do Estado, em relação às demais regiões do País, complementam o processo migratório.
Colonização espontânea
Em 60 inicia-se processo de colonização espontânea na região quando o Governo Federal considerou o Centro-Oeste do País como área prioritária para o desenvolvimento nacional. Nessa época a interferência oficial no processo de ocupação regional com a criação e implantação do Programa de Integração Nacional (PIN) pelo Decreto-Lei de nº. 1164 de abril de 1971. as terras de Rondônia passaram quase todas à jurisdição da União, que poderia distribuí-las indiscriminadamente no programa de colonização. O Incra começa então a disciplinar o assentamento desordenado dos colonos que procuravam Rondônia para se fixar através de dois projetos, o Projeto Integrado de Colonização (PIC) e o Projeto de Assentamento Dirigido (PAD). O primeiro PIC implantado foi o de Ouro Preto, na região onde se localiza Ouro Preto do Oeste, desmembrado do município de Ji-Paraná antigo distrito de Vila de Rondônia.
A partir da década de 70, o município de Porto Velho se torna recordista em crescimento populacional o que resultaria na década seguinte, numa explosão de expansão urbana com o surgimento das primeiras invasões na capital. Este movimento diferentemente do que aconteceu em anos anteriores, que era uma busca por riquezas naturais, desta vez a busca era de terras para a agricultura.
Chegavam em Rondônia mais de três mil famílias por ano. Esses migrantes, vindos principalmente do Sul do País, estavam prontos para trabalhar nos primeiros projetos de colonização do Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Os projetos eram o de Ouro Preto, Ji-Paraná, Vilhena, Sidney Girão e Burareiro. Entretanto o Incra não conseguiu efetuar o assentamento nem de um terço desses migrantes. Diretores do instituto alegavam que parte das verbas dos projetos foram transferidas para a área da Transamazônica, onde o fluxo migratório era bem maior. Foi o início dos problemas agrários na região, numa luta que levaria novamente a intervenção do Incra que mesmo assim não consegue controlar os problemas gerados pelas invasões. Esses projetos visavam o assentamento das famílias migrantes, a regularização fundiária nenhum de colonização realmente.
Começam em 74 os primeiros investimentos federais em Rondônia. É criado o Programa de Pólos Agropecuário e Agro-minerais da Amazônia ( Polamazônia que visava desenvolver quinze áreas previamente selecionada, colocando sob a administração da Sudam e da Sudeco que entrariam em operação somente no ano seguinte. O Estado recebe cerca de 8,5 milhões de dólares recursos que deveriam ser usados até 1978. no ano seguinte, o Polamazônia destina mais de 17 milhões de dólares para serem investidos nas áreas de transporte, indústria e desenvolvimento urbano.
( Texto apostila Profª Sônia Arruda)
Leia mais:
http://historiaeacai.blogspot.com/2009/08/penetracao-colonial-no-oeste-para-alem.html
http://historiaeacai.blogspot.com/2009/02/o-ouro-do-guapore.html
http://pastoralfluvial.blogspot.com/
http://alekspalitot.blogspot.com/2011_12_01_archive.html
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Marcadores: Colonização de Rondônia
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Colonização de Rondônia
Os primeiros colonizadores portugueses começam a percorrer o atual estado de Rondônia no século XVII. Somente no século seguinte, com a descoberta e a exploração de ouro em Goiás e Mato Grosso, aumenta o interesse pela região. Em 1776, a construção do Forte Príncipe da Beira, às margens do rio Guaporé, estimula a implantação dos primeiros núcleos coloniais, que só se desenvolvem no final do século XIX com o surto da exploração da borracha.
No início do século XX, a criação do estado do Acre, a construção da ferrovia Madeira-Mamoré e a ligação telegráfica estabelecida por Cândido Rondon representam novo impulso à colonização. Em 1943 é constituído o Território Federal de Guaporé, com capital em Porto Velho, mediante o desmembramento de áreas de Mato Grosso e do Amazonas. A intenção é apoiar mais diretamente a ocupação e o desenvolvimento da região, que em 1956 passa a se chamar Território de Rondônia. Até a década de 60, a economia se resume à extração de borracha e de castanha-do-pará.
O crescimento acelerado só ocorre, de fato, a partir das décadas de 60 e 70. Os incentivos fiscais e os intensos investimentos do governo federal, como os projetos de colonização dirigida, estimulam a migração, em grande parte originária do Centro-Sul. Além disso, o acesso fácil à terra boa e barata atrai empresários interessados em investir na agropecuária e na indústria madeireira. Nessa época, a descoberta de ouro e cassiterita também contribui para o aumento populacional. Entre 1960 e 1980, o número de habitantes cresce quase oito vezes, passando de 70 mil para 500 mil. Em 1981, Rondônia ganha a condição de estado.
Situado na região norte, o estado possui dois terços de sua área cobertos pela floresta Amazônica. Os pontos mais altos do território estadual são a chapada dos Parecis e a serra dos Pacaás, onde há um parque nacional. O clima predominante é o equatorial, com chuvas abundantes e temperatura média anual de 26ºC.
Seu elevado índice pluviométrico, de 1800 mm/ano, garante significativo potencial agropecuário, que faz Rondônia ter o décimo rebanho bovino brasileiro, com 5,2 milhões cabeças.
(Fonte http://www.portalbrasil.net/estados_ro.htm)
*Sugestão Vídeo: Tom da Amazônia -
'História da Ocupação'.
Caderno do Professor 4 -http://www.tomdaamazonia.org.br
Estado de Rondônia comemora 30 anos
O Estado de Rondônia completa hoje, 30 anos transformação de Território Federal para Estado de Rondônia.
O Coronel Jorge Teixeira teve uma participação atuante no processo de emancipação do Território à categoria de Estado. Durante o governo do Jorge Teixeira várias obras foram realizadas, tendo sido um período de muito trabalho, que pôde ser caracterizado como os preparativos finais para a emancipação do Território à condição de Estado.
No dia 22 de dezembro de 1981 finalmente acontecia o tão esperado dia. O Presidente da República, João Batista Figueiredo através da Lei Complementar n° 41 criava o Estado de Rondônia. No dia 4 de janeiro de 1982 era instalado o mais novo estado da União. Naquela oportunidade também era empossado o Coronel Jorge Teixeira de Oliveira como primeiro governador do Estado de Rondônia.
Na época da emancipação, o Estado de Rondônia encontrava-se administrativamente dividido em 13 municípios que se subdividiam em 22 distritos. Em 1983, o Estado já contava politicamente com 15 municípios.
(Parte texto de Aleks Palitot - Historiador -
Leia texto na íntegra http://alekspalitot.blogspot.com/2011/12/estado-de-rondonia-30-anos-de-uma.html)
Leia mais http://saimonrio.blogspot.com/2011/12/parabens-estado-de-rondonia-pelos-seus.html
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Marcadores: Criação do Estado de RO
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A História de Rondônia - criação do Estado de RO e 1º Governador
O Estado de Rondônia foi criado através da lei complementar 041, de 22 de dezembro de 1981, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República João Baptista de Oliveira Figueiredo.
Seu primeiro governador foi o coronel do Exército Jorge Teixeira de Oliveira,
nomeado no dia 29 de dezembro de 1981, pelo presidente da República
João Baptista de Oliveira Figueiredo.
João Baptista de Oliveira Figueiredo
A instalação do Estado (posse do governador e secretariado) ocorreu no dia 04 de janeiro de 1982.
- No ano de sua criação o Estado de Rondônia estava constituído por 13 municípios (Porto Velho, a capital, Guajará-Mirim, Ariquemes, Jaru,Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Cacoal, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Vilhena, Colorado do Oeste e Costa Marques).
(Francisco Matias - escritor regional e pesquisador da história política de Rondônia)
Influências da cultura indígena: Índios, os primeiros habitantes de Rondônia
A cultura de Rondônia tem suas origens marcadas por uma forte influência da cultura indígena. Dentre os principais povos estão os Karitiana e os Uru-Eu-Wau-Wau, que em contato com outros agentes acabaram vendo parte de suas tradições se perderem.
O povo Karitiana compõe-se atualmente de uma população de cerca de 180 índios, vivendo a 95 quilômetros ao sul de Porto Velho ao longo de 89.698 hectares. A língua falada é o Tupi/Arikém. Os primeiros contatos com a chamada "civilização" data do final do século XVII, sendo que o isolamento foi mantido até os primeiros anos do século XX com o aparecimento de personagens históricos como os caucheiros e seringueiros na região.
A partir daí observou-se a degradação desse povo com grande parte de seus membros sendo submetidos à escravidão. Observou-se também uma "recuada" territorial ocasionada pela chegada da "civilização". Sendo assim, os Karitiana que viviam às proximidades do atual município de Ariquemes foram tendo que se retirar até as cercanias do Rio Candeias, onde permanecem até hoje.
Entre as particularidades dos Karitiana estão as pinturas corporais e faciais, mantidas através dos anos em suas tradições, assim a dança, o artesanato e as manifestações musicais. Outro traço de suas tradições é a poligamia e o casamento entre pessoas da mesma família.
Já os Uru-Eu-Wau-Wau têm língua ligada ao Tronco Tupi. São da Família Tupi-Guarani, grupo Tupi-Kawahib. Vivem no relevo central de Rondônia, entre os municípios de Guajará Mirim, Costa Marques, Nova Mamoré, Campo Novo de Rondônia, Monte Negro, Cacaulândia, Governador Jorge Teixeira, Mirante da Serra, Jaru, Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé e Seringueiras. O contato com o "homem branco" inicia-se na década de 40, iniciando-se uma briga pelas terras centrais do Estado que dirá até os dias atuais. Os principais agressores para esse povo sempre foram posseiros, madereiros e garimpeiros.
Foi só no início da década de 80 que o contato entre as duas culturas foi tratado de forma mais cuidadosa, quando um grupo da Funai, liderado pelo indigenista Apoena Meirelles, realizou os primeiros contatos amigáveis com os Uru-Eu-Wau-Wau, que naquela época contavam com uma população de cerca de 800 índios.
Os Uru-Eu-Wau-Wau também fazem pinturas corporais, nas cores preta e vermelha. As tintas são fabricadas a partir de jenipapo e urucum. Usam como vestes apenas um cinturão largo de cipó. Seus cabelos são cortados em forma de cuia. As mulheres costumam tatuar seus rostos.
Contaminados por doenças trazidas com o contato intercultural, a população Uru-Eu-Wau-Wau sofreu uma diminuição considerável. Atualmente, eles somam pouco mais de 60 índios, divididos em 4 grupos: 20 índios no Posto Indígena do Alto Jamari; 16 no Posto Indígena do Alto Jaru; 10 índios no Posto Indígena Jamari; e 16 no Posto Indígena Comandante Ari.
"Nós índios Karitiana surgimos assim: antigamente nós tínhamos Deus aqui em cima desta terra, deste solo. Antigamente não existia gente, macaco, socó, mutum, não existia lontra, não existia pica-pau, cutia, tatu, paca, anta. Os matos já existia. Deus não existia. Deus saiu de dentro de um buraco na casa da cigarra e a Mãe d'água nasceu do olho d'água, e o sapo cururu. A mãe de Deus é a terra".
(narrativa dos índios Orlando, Meirelles e Cirino Karitiana sobre a origem do povo Karitiana. In OLIVEIRA, Cleide, Levantamento de dados culturais do Povo Karitiana. 1994)
( texto - http://www.topgyn.com.br/conso01/rondonia/conso01a11.php)
*Sugestão vídeo e caderno -
http://www.tomdaamazonia.org.br/index.asp?id=povosindigenas
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Marcadores: Cultura de Rondônia
quinta-feira, 8 de abril de 2010
FESTA DO DIVINO - Tradição que veio de Portugal
“A festa acontece no Vale do Guaporé atraindo todos os anos pessoas de várias regiões, e relembra a peregrinação criada pela rainha Dona Isabel, esposa do rei português Dom Diniz, nas primeiras décadas do século XIV”.
A festa do Divino Espírito Santo, em Rondônia, é realizada apenas no Vale do Guaporé, cujos habitantes cultivam com especial cuidado a tradição de origem portuguesa. A festa do Divino mobiliza um grande contingente de cristãos e é conhecida não apenas pela beleza do espetáculo em si, mas, principalmente pelo caráter de religiosidade e fé vivenciada por seus participantes. Esta mesma festividade acontece, em janeiro, em Goiás, mas ao contrário do evento do Centro Oeste, não tem grande repercussão na mídia nacional. É mais uma injustiça contra as tradições culturais-religiosas rondonienses, pois, a Festa do Divino Espírito Santo consegue reunir centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho num memorável espetáculo cristão.
Segundo relato de moradores, a Festa do Divino no Vale do Guaporé vem de 1899 e teria sido introduzida na região por Manoel Ferreira Coelho, que ao mudar de Vila Bela da Santíssima Trindade (antiga capital do Mato Grosso), para Ilha da Flores (no Vale do Guaporé), levou a Coroa de Prata que simboliza o Divino, para que fosse devidamente venerada pelos fiéis, através de um sistema de rodízios, estendendo-se desde de então a todas as localidades do Vale do Guaporé a até algumas da Bolívia.
A origem
A festividade vem das primeiras décadas do século XIV, da pátria de Camões, sendo oficializada na corte portuguesa pela mulher do Rei Dom Diniz, a Rainha Dona Isabel. Naquela época havia a folia do Divino, que se constituía em um grupo de pessoas coletando contribuições de todas as espécies para a realização da festa. O grupo era integrado por músicos e cantores, que levavam a Bandeira do Divino. Na bandeira havia a pomba que simboliza o Espírito Santo. Essa função levava dias, semanas ou até mesmo meses.
A parte profana da festa, a folia, foi suprimida por ocasião da criação dos estatutos laborados sob a orientação do bispo missionário da época, Dom Francisco Xavier Rey, responsável também pela revitalização da Festa do Divino que sofreu um período de paralisação.
A festa conta com a colaboração de celebridades e seus auxiliares: Imperador e Imperatriz do Divino, Alferes da Bandeira, Capitão do Mastro, Mordomos, Engomadeiras e Secretária da Imperatriz, entre outros, numa reprodução da época. A escolha das pessoas para estas funções e a localidade onde será realizada a próxima festa é feita através de sorteio. Os preparativos mobilizam os foliões durante todo ano.
Peculiaridades da festa
portuguesa teve muitas de suas regras adaptadas, em nossa região. Em seu original, a dona da casa que não for casada sob os preceitos da Igreja, não poderia segurar o Cetro, uma tarefa que foi transferida para outra pessoa da casa.
Além da união de centenas de pessoas, em um momento de provação e fé a Festa do Divino tem como principal meta da peregrinação a coleta de donativos. As doações dos fiéis são entregues ao pároco local e revertidas em benefício da comunidade. A permanência da tripulação em cada localidade corresponde ao tempo para a coleta desses donativos, considerando-se os dias para completar os 40 dias até a chegada ao local promotor da festa. Os homens e mulheres carregam o mastro da bandeira até a frente da igreja onde a Bandeira do Divino ficará hasteada. Feito isso celebra-se o culto ao Divino.
Logo depois da Páscoa, o imperador da festa anterior determina a saída do Barco do Divino. O Imperador e Imperatriz não participam da romaria pelo Vale do Guaporé, aguardam a chegada da Coroa em terra, onde vai acontecer a festa.
Municípios de Rondônia
1. Alta Floresta d’Oeste
2. Alto Alegre dos Parecis
3. Alto Paraíso
4. Alvorada d’Oeste
5. Ariquemes
6. Buritis
7. Cabixi
8. Cacaulândia
9. Cacoal
10. Campo Novo de Rondônia
11. Candeias do Jamari
12. Castanheiras
13. Cerejeiras
14. Chupinguaia
15. Colorado do Oeste
16. Corumbiara
17. Costa Marques
18. Cujubim
19. Espigão d’Oeste
20. Governador Jorge Teixeira
21. Guajará-Mirim
22. Itapuã do Oeste
23. Jaru
24. Ji-Paraná
25. Machadinho d’Oeste
26. Ministro Andreazza
27. Mirante da Serra
28. Monte Negro
29. Nova Brasilandia d’Oeste
30. Novo Mamoré
31. Nova União
32. Novo Horizonte do Oeste
33. Ouro Preto do Oeste
34. Parecis
35. Pimenta Bueno
36. Pimenteiras do Oeste
37. Porto Velho (capital)
38. Presidente Médice
39. Primavera de Rondônia
40. Rio Crespo
41. Rolim de Moura
42. Santa Luzia d’Oeste
43. São Felipe d’Oeste
44. São Francisco do Guaporé
45. São Miguel do Guaporé
46. Seringueiras
47. Teixeirópolis
48. Theobrama
49. Urupá
50. Vale do Anari
51. Vale do Paraíso
52. Vilhena
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Marcadores: Municípios de Rondônia
Municípios de Rondônia
O estado de Rondônia está dividido em cinqüenta e dois municípios, os cinco maiores em população são: Porto Velho, Ariquemes, Cacoal e Vilhena, e em área os cinco maiores são: Porto Velho, Guajará-Mirim, Costa Marques, Vilhena e Nova Mamoré.
A evolução político-administrativa dos municípios de Rondônia tem início em 2 de outubro de 1914, com a criação do município de Porto Velho, que é o mais antigo município do Estado. Lembramos que existiu o município de Santo Antônio do Rio Madeira, criado em 1911, instalado em 1912, porém, foi extinto em 1945.
http://www.historiaderondonia.com/mostrarConteudo.php?idConteudo=35
http://www.tce.ro.gov.br/nova/contaspublicas/inicio.asp
http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-218-02.htm
Os municípios de Rondônia foram criados: Porto Velho, por lei estadual do estado do Amazonas; Guajará-Mirim, por lei estadual do estado de Mato Grosso; Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena por lei federal, sancionada pelo presidente general Ernesto Geisel; Jaru, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Colorado do Oeste, Costa Marques e Espigão d’Oeste por lei federal, sancionada pelo presidente general João Batista Figueiredo; Rolim de Moura e Cerejeiras por decreto-lei estadual do estado de Rondônia, sancionado pelo governador Jorge Teixeira de Oliveira
Trinta e sete municípios rondonienses foram criados por leis estaduais do estado de Rondônia: Alta Floresta d’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Alto Paraíso, Alvorada d’Oeste, Buritis, Cabixi, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Candeias do Jamari, Castanheiras, Chupinguaia, Corumbiara, Cujubim, Governador Jorge Teixeira, Itapuã do Oeste, Machadinho do Oeste, Ministro Andreazza, Mirante da Serra, Monte Negro, Nova Brasilândia d’Oeste, Nova Mamoré, Nova União, Novo Horizonte do Oeste, Parecis, Pimenteiras do Oeste, Primavera de Rondônia, Rio Crespo, Santa Luzia d’Oeste, São Felipe d’Oeste, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, Teixeirópolis, Theobroma, Urupá, Vale do Anari e Vale do Paraíso.
Os três municípios mais distantes da capital de Rondônia, Cabixi, Pimenteiras do Oeste e Cerejeiras, estão situados na região Sudeste do Estado e o município Candeias do Jamari está situado mais próximo da capital, Porto Velho.
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