sugestão pedagógica de filme
Sugestões de filmes com objetivos pedagógicos
Central do Brasil
TÍTULO DO FILME: CENTRAL DO BRASIL (Brasil-1998)DIREÇÃO: Walter Salles
ELENCO: Fernanda de Oliveira, Vinícius de Oliveira, Marília Pêra, Othon Bastos, Matheus Nachtergaele, Soia Lira, Otávio Augusto, Caio Junqueira e Stella Freitas.
PROJETO PEDAGÓGICO TÍTULO DO FILME: CENTRAL DO BRASIL
Duração/Gênero: 112 min., drama
Tema: A desigualdade do país
Objetivo:
Analisar criticamente a realidade social do Brasil para um melhor posicionamento em relação ao meio em que vive.
Conhecimento prévio:
Saber quais são as fragilidades do país nos âmbitos social, cultural e econômico.
Atividade motivacional:
Sugestão: utilizar o Atlas Geográfico no desenvolvimento do estudo e das atividades. Projetar um filme, na sala multimídia, que trate desse tema. Sugestão de filme: Central do Brasil, que mostra a realidade de áreas mais pobres do país. Após discutir cenas importantes do filme e qual a mensagem que passa à população, o aluno poderá pesquisar em revistas, jornais, internet, alguns temas surgidos nas discussões, em sala de aula, sobre o filme, e registrá-las no caderno.
Encaminhamento metodológico:
Promover discussão entre os alunos, apontando como as transformações no espaço geográfico têm lado positivo e negativo, e como isso pode afetar as relações entre as pessoas.Solicitar que seja elaborado um mural com fotos, artigos de jornais, reportagens, mapas, etc., que ilustrem as desigualdades sociais do país e o que foi estudado. O mural poderá ficar exposto em sala de aula ou na escola.
CONTEÚDO – GEOGRAFIA - PROCESSO MIGRATÓRIO
Fugindo dessas realidades pavorosas da cidade grande, a ex-professora Dora e o menino orfão de mãe percorrem o interior do Brasil, de ônibus, como caronas de um caminhoneiro ou na carroceria de um caminhão que transporta romeiros. Seguem país adentro, chegam a lugares improváveis na nossa imaginação (mas que estão lá, acreditem, para que possamos conhecê-los e ajudar a mudar sua condição de atraso), descobrem um país muito diferente daquele a que estavam acostumados na cidade grande, percebem a intensa religiosidade que reveste as comunidades pelas quais passam e vivenciam um pouco da pobreza que assola nosso sertão
LÍNGUA PORTUGUESA - A história de Dora (Fernanda Montenegro, em atuação excepcional), que escreve cartas na estação Central do Brasil para pessoas analfabetas já constitui um quadro ao qual devemos nos ater. Quantas e quantas pessoas nesse país-continente ainda não sabem ler ou escrever? Que consequências o drama do analfabetismo traz para nosso país? Dá para imaginar o que significa não ser capaz de ler uma placa, um cartaz, o letreiro de um ônibus ou um artigo de jornal? Será que algum dia conseguiremos deixar para trás essa tremenda maldade a que estão submetidos alguns milhões de brasileiros? O que podemos fazer para superar essa chaga que anualmente mata milhares de possibilidades para cada um desses analfabetos?
Central do Brasil" é um filme exemplar no que se refere a sua capacidade de nos emocionar e mobilizar perante situações críticas pelas quais passam milhares (ou milhões) de pessoas em vastas áreas de nosso país. Nos permite dissertar sobre o tema, comparar diferentes realidades, identificar paisagens, entender o sentimento religioso dessa população humilde e nos posicionar perante grandes problemas nacionais
ENSINO RELIGIOSO
Dora não é nenhuma santa, pelo contrário, é pecadora dessas que imaginamos poder arder no inferno. Ela cobra para escrever e enviar as cartas para pessoas que vivem a margem desse incrível mundo das letras mas nunca as envia. Se apropria de casos, intimidades e detalhes da vida dessa gente sem que eles se deêm conta disso e não permite que o que lhe foi comunicado chegue as pessoas as quais se destinavam verdadeiramente essas notícias. Ironicamente ela passa a ser portadora de uma nova mensagem, em carne e osso, que responde pelo nome de Josué, sem que nem ao menos estivesse interessada nisso.
HISTÓRIA
Como não queria perder tempo com o menino, chega a oferecê-lo a um traficante de orgãos e vende-o sem grandes problemas para sua consciência. Chegamos a outro ponto importante do filme, nesse momento percebemos a perniciosidade do capitalismo num país atrasado como o nosso. Vender crianças, orgãos, negociar seres humanos em troca de dólares no lucrativo e ilícito mercado negro (movimentado por verdadeiras máfias ao redor do globo) constitui o ponto mais baixo de qualquer existência.
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Site da Unesco para pesquisa sobre desigualdade social no Brasil:
http://www.unesco.org/pt/brasilia/
Sugestão de textos on-line para pesquisa e comparações:
http://www.alunosonline.com.br/barra/index.htm?url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u112798.shtml
http://www.alunosonline.com.br/barra/index.htm?url=http://www.brasilescola.com/sociologia/classes-sociais.htm
Avaliação:
Responda:
1) De acordo com o que foi estudado, o que gera a desigualdade no país?
2) Qual o estopim dessa desigualdade?
3) Por que os governantes não conseguem acabar ou, ao menos, minimizar tal desigualdade?
4) Em termos de mundo, a situação vivida pelo nosso país o prejudica economicamente?
BIBLIOGRAFIA
http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-sala-de-aula/planos-de-aula/leitura.html?newsID=3443203704304aa9b0d42268152370fa
RESUMO
O filme retrata a vida de Dora e Josué. Ela, uma professora aposentada que ganha a vida escrevendo cartas para analfabetos, na maior estação de trens do Rio de Janeiro, (Central do Brasil). Ele, um garoto pobre, que com oito anos de idade perde sua mãe no Rio de Janeiro e sonha com uma viagem ao Nordeste para conhecer o pai.
Dora conhece Josué, que após a perda da mãe fica perdido e entregue às várias formas de violência urbana, típicas de uma cidade grande num país subdesenvolvido. Após um grave acidente, onde Josué quase foi vitima de uma tentativa de tráfico para o exterior, Dora rendeu-se ao apelo do menino e o acompanhou em busca de seu pai e irmãos numa longa viagem para o sertão da Bahia e de Pernambuco
CONTEXTO HISTÓRICO O filme mostra a realidade do Brasil no final do século XX, caracterizando principalmente as condições de vida no subúrbio de uma cidade grande em um país subdesenvolvido.
A massa de migrantes nordestinos, que desde o início do século abandona o sertão em busca de melhores oportunidades na cidade, aumentou o contingente de miseráveis nos centros urbanos, que os trata como descartáveis, entregando-os ao tráfico e assalto, como alternativa para sobrevivência.
O crescimento econômico dos últimos 20 anos não repercutiu igualmente nas diversas classes sociais, sendo que as conseqüências negativas desse processo, atingiram duramente grande parte da população, geralmente a mais pobre e mais sofrida.
A crescente concentração de riqueza, o salário mínimo vergonhoso, o desemprego, o aumento da pobreza e da miséria, a falta de saneamento básico e de assistência à saúde, fazem parte das situações trágicas vividas na carne pela população mais pobre, com a qual nos deparamos em nosso cotidiano
Você pode baixar o vídeo no yutub
http://www.youtube.com/watch?v=pd_IWrvIaXc ou em
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terça-feira, 24 de maio de 2011
Projeto os dinossauros
Filme os dinossauros
Professora Irene Neves Disciplina- Lingua Portuguesa- Série 8º e 9º ano
O filme trás noções e sugestões de liderança, trabalho em equipe.
após exibição do filme e comentário sobre o mesmo a professora junto com os alunos transformaram a história em história em quadrinho.
Uma história inesquecível e repleta de ação em que os dinossauros precisam enfrentar o maior desafio de sua existência na Terra! durante suas aventuras, aprenderão que com coragem, esperança e lealdade, serão capazes de vencer os maiores obstáculos. Volte 65 milhões de anos, quando os dinossauros ainda viviam neste planeta e conhea Aladar, um iguanodonte que foi separado de sua espécie ainda dentro do ovo. Por sorte, ele nasce aos cuidados de um carinhoso clã de lêmures, ao qual pertencem o travesso Zini e a bondosa Plio. Quando um meteoro colide com a Terra, o seu lar é destruído e Aladar, com sua nova família, precisam unir-se a um grupo de dinossauros para fazer uma jornada perigosíssima rumo a um local seguro onde será possível construir seus ninhos.
DINOSSAURO
Título original: Dinosauro
Duração: 82 minutos (1 hora e 22 minutos)
Direção:
Eric Leighton e Ralph Zondag
Ano: 2000
Professora Irene Neves Disciplina- Lingua Portuguesa- Série 8º e 9º ano
O filme trás noções e sugestões de liderança, trabalho em equipe.
após exibição do filme e comentário sobre o mesmo a professora junto com os alunos transformaram a história em história em quadrinho.
Uma história inesquecível e repleta de ação em que os dinossauros precisam enfrentar o maior desafio de sua existência na Terra! durante suas aventuras, aprenderão que com coragem, esperança e lealdade, serão capazes de vencer os maiores obstáculos. Volte 65 milhões de anos, quando os dinossauros ainda viviam neste planeta e conhea Aladar, um iguanodonte que foi separado de sua espécie ainda dentro do ovo. Por sorte, ele nasce aos cuidados de um carinhoso clã de lêmures, ao qual pertencem o travesso Zini e a bondosa Plio. Quando um meteoro colide com a Terra, o seu lar é destruído e Aladar, com sua nova família, precisam unir-se a um grupo de dinossauros para fazer uma jornada perigosíssima rumo a um local seguro onde será possível construir seus ninhos.
DINOSSAURO
Título original: Dinosauro
Duração: 82 minutos (1 hora e 22 minutos)
Direção:
Eric Leighton e Ralph Zondag
Ano: 2000
quinta-feira, 19 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
projeto retrato descritivo
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SEDUC- SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
E.E.E.F .M 16 DE JUNHO
RETRATO DESCRITIVO
Não são poucas as vezes em que os artistas projetam suas próprias imagens no papel ou na tela, fazer a descrição física ou psicológica de si próprio, ou dos colegas da sala, os ajudará a perceber a características individuais.
COLORADO 2011
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA- EEEFM 16 de Junho
ENDEREÇO- Avenida Rio Madeira 4870 email-eeef16dejunho@gmail.com
Blog http://escola16dejunhocolorado.blogspot.com/
AUTOR DO PROJETO- Professora Irene Neves
EXECUTORES DO PROJETO- Professores Irene e Raquel E Valdecira
PARCERIAS- Coordenação da TV escola.
PUBLICO ALVO Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental da EEEFM 16 de Junho
AREA DE CONHECIMENTO –Arte e Língua Portuguesa
JUSTIFICATIVA
Ao realizar a descrição física ou psicológica do colegas, os alunos estarão tendo a oportunidade de resolver alguns problemas de identidade, típico da adolescência, fase pelas quais se encontram os alunos do 8º ano da escola 16 de Junho. Assim eles terão a oportunidade de valorizar os aspectos positivos dos mesmos, elevando assim a auto estima e conseqüentemente a melhoria das notas escolares.
OBJETIVO GERAL
Perceber que o auto-retrato é uma expressão tanto da aparência física quanto psicológica da pessoa, onde é retratado aquilo que ela acredita demarcar mais a sua personalidade
Objetivos específicos:
Valorizar as individualidades e potencialidades dos alunos.
Desenvolver um olhar pessoal sobre a história individual de cada aluno.
Construir um auto-retrato repleto de elementos representativos da identidade pessoal de cada aluno
Construir um álbum descritivo dos alunos.
METODOLOGIA
O professor de arte introduzirá o tema, utilizando a mídia Auto-retrato TV escola-10, depois solicitará aos alunos que façam o auto-retrato.
Na aula de língua portuguesa, a professora deverá dividir a sala em trios de alunos . Em seguida distribuirá sulfite e solicitara aos alunos que façam a descição física ou psicológica dos alunos. É importante que neste texto o aluno não coloque seu nome, somente um pseudônimo. Em seguida, o professor recolherá os textos e os distribuirá aleatoriamente. Os textos serão lidos em voz alta pelos alunos e todos tentarão descobrir sobre qual colega cada texto se refere. (se preferir, essa leitura pode ser feita pelo professor) Ao final da atividade, o professor conversará com os alunos sobre Identidade, deixando claro que cada indivíduo tem a liberdade de escolher quais características que melhor o identificam.
No final os textos serão recolhidos e anexado ao álbum descritivo da turma.
AVALIAÇÃO
Através do interesse e participação dos alunos
Referências bibliográficas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25326
SEDUC- SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
E.E.E.F .M 16 DE JUNHO
RETRATO DESCRITIVO
Não são poucas as vezes em que os artistas projetam suas próprias imagens no papel ou na tela, fazer a descrição física ou psicológica de si próprio, ou dos colegas da sala, os ajudará a perceber a características individuais.
COLORADO 2011
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA- EEEFM 16 de Junho
ENDEREÇO- Avenida Rio Madeira 4870 email-eeef16dejunho@gmail.com
Blog http://escola16dejunhocolorado.blogspot.com/
AUTOR DO PROJETO- Professora Irene Neves
EXECUTORES DO PROJETO- Professores Irene e Raquel E Valdecira
PARCERIAS- Coordenação da TV escola.
PUBLICO ALVO Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental da EEEFM 16 de Junho
AREA DE CONHECIMENTO –Arte e Língua Portuguesa
JUSTIFICATIVA
Ao realizar a descrição física ou psicológica do colegas, os alunos estarão tendo a oportunidade de resolver alguns problemas de identidade, típico da adolescência, fase pelas quais se encontram os alunos do 8º ano da escola 16 de Junho. Assim eles terão a oportunidade de valorizar os aspectos positivos dos mesmos, elevando assim a auto estima e conseqüentemente a melhoria das notas escolares.
OBJETIVO GERAL
Perceber que o auto-retrato é uma expressão tanto da aparência física quanto psicológica da pessoa, onde é retratado aquilo que ela acredita demarcar mais a sua personalidade
Objetivos específicos:
Valorizar as individualidades e potencialidades dos alunos.
Desenvolver um olhar pessoal sobre a história individual de cada aluno.
Construir um auto-retrato repleto de elementos representativos da identidade pessoal de cada aluno
Construir um álbum descritivo dos alunos.
METODOLOGIA
O professor de arte introduzirá o tema, utilizando a mídia Auto-retrato TV escola-10, depois solicitará aos alunos que façam o auto-retrato.
Na aula de língua portuguesa, a professora deverá dividir a sala em trios de alunos . Em seguida distribuirá sulfite e solicitara aos alunos que façam a descição física ou psicológica dos alunos. É importante que neste texto o aluno não coloque seu nome, somente um pseudônimo. Em seguida, o professor recolherá os textos e os distribuirá aleatoriamente. Os textos serão lidos em voz alta pelos alunos e todos tentarão descobrir sobre qual colega cada texto se refere. (se preferir, essa leitura pode ser feita pelo professor) Ao final da atividade, o professor conversará com os alunos sobre Identidade, deixando claro que cada indivíduo tem a liberdade de escolher quais características que melhor o identificam.
No final os textos serão recolhidos e anexado ao álbum descritivo da turma.
AVALIAÇÃO
Através do interesse e participação dos alunos
Referências bibliográficas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25326
projeto poesia na escola
GOVERNO DO ESTADO DE RONDONIA
SEDUC- SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
E.E.E.F .M 16 DE JUNHO
A magia dos versos abre inúmeras portas de sonhos,lembranças e fantasia, os versos imitam os sentimentos humanos, através de arranjos de sons e imagens, que podem ser interiorizados...
COLORADO 2011
PROJETO POESIA FONTE DE INSPIRAÇÃO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA E.E.E.FM DE JUNHO
ENDEREÇO AVENIDA RIO MADEIRA 4870
AUTOR DO PROJETO: PROFESSORAS:DIVA, GESSI, VALDECIRA, VIVIANE,
PUBLICO ALVO: ALUNOS DO 4º ANO A e B, 9º ANO A, DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA 16 DE JUNHO
NOME DO PROJETO POESIA FONTE DE INSPIRAÇÃO
Disciplinas Envolvidas: Português, Artes,
Duração estimada do projeto: decorrer do 2º BIMESTRE
JUSTIFICATIVA
Trabalhar a leitura e a escrita usando a magia da poesia, valorizando a entonação,emoção presentes nas oralidade e a ortografia, gramática, coerência e coesão gramatical, ao mesmo tempo em que a poesia encanta as pessoas, seduzindo-as e motivando para o habito da leitura.
OBJETIVOS
•· Estimular a prática da leitura-prazer e a produção de textos poéticos.
•· Desenvolver a sensibilidade, a criatividade e senso crítico.
•· Realizar leitura de poemas observando a pontuação, a entonação e o ritmo
adequados, bem como a temática e o significado de palavras desconhecidas no texto.
•· Desenvolver habilidades ortográficas e gramaticais.
•· Diminuir as carências de leitura e escrita apresentadas pelos alunos.
METODOLOGIA
O professor poderá iniciar a aula conversando com as crianças sobre vários poetas como por exemplo: Roseana murrary José Paulo Paes, e outros, lendo e explicando sobre sua vida, quem ele era, onde morou, sua profissão, etc. Solicitar aos alunos que realizem pesquisa em casa
O professor deverá selecionar alguns poemas para serem distribuídos no pátio da escola ou outro local ao ar livre. A proposta é transformar o espaço livre num varal com as poesias penduradas. Faça um convite e pendure na porta da sala.A idéia é que os alunos leiam o convite e se dirijam ao espaço preparado pelo professor.
Ao final, diga para turma escolher um poema e sentarem na roda feita no pátio. Cada um fará um desenho sobre o que imaginou ao ler a poesia. Depois, um de cada vez, lê as informações sobre o poema: nome da poesia, poeta e título do livro a que pertence. Apresenta sua ilustração e explica o que imaginou. Aproveite para expor os trabalho no mural da sala.
Comece apresentando os livros de onde foram tiradas as poesias e comente sobre os poetas, uma breve e curiosa biografia. Outra sugestão seria criar uma biblioteca de poesia e cada dia a criança levaria um livro de poesias para ser lido em casa.
Decida juntamente com a turma qual a poesia que vão trabalhar no dia, apresente 2 opções, levar os alunos a reparem que o modo de escrita do poema é diferente das histórias de fadas. Chame a atenção para o fato de que cada linha do poema chama-se verso. Diga quantos versos tem o poema. Pinte de cores diferentes cada estrofe. Fale lembrar que estrofe é o agrupamento dos versos. Você notou o espaço entre uma estrofe e outra? Quantas estrofes você pintou? – Leia , oralmente, cada estrofe e observe como termina. O que você descobriu chama-se rima. Copie as palavras que rimam. - Você observou que algumas palavras e sons se repetem no poema. Por que será? Por último, peça a leitura das respostas de cada dupla, pergunte aos demais alunos se concordam ou se observaram outras coisas para no final anotarem tudo o que aprenderam em seus cadernos. Repita a atividade com outros poemas se achar necessário.
Peça aos alunos que procurem em casa ou na biblioteca do bairro ou da escola diferentes livros de poesia. A intenção é ampliar o repertório da turma, por isso não utilize os livros lidos até aqui. Eles devem escolher uma poesia, copiar e treinar a leitura para apresentar no recital. Para que os poemas escolhidos pelas crianças sejam compartilhados e seus conhecimentos ampliados, sugiro que faça um recital de poesias. Escolha um espaço, pode ser a biblioteca da escola ou a própria sala de aula. Crie um ambiente acolhedor para leitura, coloque música instrumental ao fundo, um palquinho de madeira, almofadas e tapetes para a platéia e peça que façam desenhos para ilustrar a poesia escolhida e leiam-na em voz alta para os colegas e freqüentadores da biblioteca.
Trabalhar com a poesia o menestrel no 9ºano, solicitar aos alunos que reproduza a história por meio de ilustração, depois assistirem o vídeo O Menestrel (baixar do yutub) ensaiar os alunos e encerrar o projeto do 9º ano com a declamação da poesia.
O produto final do projeto no quarto ano será com a gravação da declamação de poesia escolhida pelo aluno e exibição da mesma na sala de video.
AVALIAÇÃO
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem das atividades desenvolvidas no Projeto priorizar tanto os aspectos qualitativos quanto os quantitativos.
Avaliar:
•· O interesse do aluno por ouvir, ler e escrever poemas.
•· Assiduidade e participação nas atividades realizadas.
•· A sensibilidade e a criatividade na recepção, apreensão e produção de textos
poéticos.
•· A socialização das idéias do aluno perante o grupo e o respeito às idéias do
outro.
Referencias bibliográficas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
http://www.pobrevirtual.com.br/default/resumodelivrosdesc.php?rec_
http://www.roseanamurray.com/poemas.asp
Anexos
Anexos
Poemas de
DENTRO DE UMA ÁRVORE
Existo dentro de uma árvore,
em seu oco,
em seu silêncio, sou sua seiva
enquanto fabrica sementes.
Os pés se misturam
com as raízes,
caminham dentro da terra,
reconhecem o rumor
da noite subterrânea.
Os braços são galhos,
as mãos se balançam
ao redor do vento:
eu e a árvore
o mesmo pensamento.
Minha imobilidade
dura alguns séculos.
in Carteira de Identidade, ed. Lê.
VELUDO ÁSPERO
Para falar do medo
chamo a noite,
seu veludo áspero
na garganta.
Chamo as raízes
apodrecidas no cerne
da terra,
chamo as notas
estridentes
de um violino quebrado.
Para falar do medo,
escrevo no quadro-negro
a palavra mortal.
in Carteira de Identidade, ed. Lê.
ANJO
Em cada precipício me sento
e um anjo me sussurra com calma
as encruzilhas,
as estradas desconhecidas.
Todos os meus anseios
estão em suas mãos
e com seu hálito me acalma,
me acalanta.
Durma, ele me diz, sentado
na beira de minha sombra,
não tenha medo dos sonhos.
in Carteira de Identidade, ed. Lê.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Com patas de fogo
um cavalo rasga o vento:
pousa em meus sonhos.
Arabescos no Vento, ed. Prumo, ilustrações de Elvira Vigna
Amor é o cais,
um veleiro se aproxima,
as águas ssussurram
Arabescos no Vento, ed. Prumo, ilustrações de Elvira Vigna
Um beijo dourado
varre o corpo com luz,
ilumina o céu.
Arabescos no Vento, ed. Prumo, ilustrações de Elvira Vigna
NEBULOSAS
Tem pessoas que amamos
de amor tão intenso
que com seus gestos-palavras
vão fabricando nebulosas
dentro do corpo da gente
Poemas de Céu, ed. Paulinas, ilustrações de mari Ines Piekas
ESTRELA CADENTE
Quando eu estiver
com o olhar distante,
maninha,
com um jeito esquisito
de quem não está presente,
não se assuste,
ó maninha,
fui logo ali,
no quintal do céu,
colher uma estrela cadente.
Poemas de Céu, ed. paulinas, ilustrações de Mari Ines Piekas
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
AMIGO
No rumo certo do vento,
amigo é nau de se chegar
em lugar azul.
Amigo é esquina
onde o tempo para
e a Terra não gira,
antes paira,
em doçura contínua.
Oceano tramando sal,
mel inventando fruta,
amigo é estrela sempre
no rumo certo do vento,
com todas as metáforas,
luzes, imagens
que sua condição de estrela contém.
Poemas de Céu, ed. Paulinas, ilustrações de mari Ines Piekas
RIACHINHO
As águas claras
me contam segredos
de sol, de céu, de ar
e cantam acalantos
de ninar
enquanto correm ligeiras
da montanha para o mar.
Fardo de carinho, ed. Lê, ilustrações de Elvira Vigna
HORIZONTE
Se eu apagasse a fina linha
do horizonte
será que o céu cairia
no mar?
E as estrelas e a lua
começariam a navegar?
Ou será que o mar viraria
céu
e os peixes aprenderiam
a voar?
Fardo de carinho, ed. Lê, il.Elvira Vigna
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TRAPEZISTA
A trapezista brinca no balanço
toda vestida de branco
e braceletes no braço.
Não tem medo a trapezista
salta, gira e desafia,
seu corpo miúdo parece
um simples traço no espaço.
Fardo de carinho, ed. Lê, il. Elvira Vigna
CAIXINHA MÁGICA
Fabrico uma caixa mágica
para guardar o que não cabe
em nenhum lugar:
a minha sombra
em dias de muito sol,
o amarelo que sobra
do girassol,
um suspiro de beija-flor,
invisíveis lágrimas de amor.
Fabrico a caixa com vento,
palavras e desequilíbrio,
e para fechá-la
com tudo o que leva dentro,
basta uma gota de tempo.
O que é que você quer
esconder na minha caixa?
TRANSFORMAÇÃO
Fabrico uma árvore
com uma simples semente,
terra escura e quieta,
umas gotas de água.
Pouco a pouco,
de lua em lua,
de folha em folha,
enquanto o tempo
desenha arabescos
em meu rosto,
minha árvore se transforma
em poema vivo,
suas letras são flores,
são frutos, são música
Fábrica de poesia, Ed. Scipione, 2008
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
MEL
Na curva da primavera,
no alto da montanha,
abelhas fabricam mel.
zumbem, dançam, rodopiam,
cantam para as flores
o azul do dia.
COMIDA DE SEREIA
O que será que a sereia come
em seu castelo de areia?
Enquanto penteia os cabelos
a panela esquenta na cozinha:
será que a sereia come anêmonas,
ostras, cavalos-marinhos?
Ou delicados peixinhos de olhos
dourados?
Algas marinhas, lulas, sardinhas?
Polvos, mariscos, enguias,
ou será que a sereia come poesia?
ELFOS
Elfos comem o perfume
das flores trazido pelo
vento,
comem os mais belos
pensamentos,
e as cores do dia
que o galo faz.
Comem o canto do galo,
as melodias dos pássaros
azuis,
comem a luz que cintila
na folha cheia de orvalho.
Elfos comem a sombra da lua,
o brilho da estrela
que já não existe mais.
Poemas e Comidinhas, Ed. Paulus, 2008
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
JOGO DA VERDADE
A verdade é um labirinto.
Se digo a verdade inteira,
se digo tudo o que penso,
se digo com todas as letras,
com todos os pingos nos is,
seria um deus-nos-acuda,
entraria um sudoeste
pela janela da sala.
Então eu digo
a verdade possível,
e o resto guardo
a sete chaves
no meu cofre de silêncios.
PIÃO
Um pião se equilibra
na palma da mão,
no chão, na calçada,
e alado vai rodando
por cima dos telhados,
gira entre as nuvens,
cada vez mais alto,
até que num salto
alcança a lua
e rola
até o seu lado oculto.
Faz a curva o pião
e ruma para Saturno,
tropeça nos anéis,
dá três cambalhotas,
se pendura
numa estrela cadente
e, sem graça,
volta para a palma da mão.
FADAS E BRUXAS
Metade de mim é fada,
a outra metade é bruxa.
Uma escreve com sol,
a outra escreve com a lua.
Uma anda pelas ruas
cantarolando baixinho,
a outra caminha de noite
dando de comer à sua sombra.
Uma é séria, a outra sorrí;
uma voa, a outra é pesada.
Uma sonha dormindo,
a outra sonha acordada.
in Pêra, Uva ou Maçã, ed. Scipione, 2005
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
QUINZE
Ecoa nos ares o minarete,
e dele escapa
um grito pungente,
feito pássaro que houvesse
fugido
de uma gaiola dourada.
É a hora sagrada:
todo homem tem um encontro
marcado com Deus
e mistura as orações com saliva,
como a mãe que oferece
ao filho
pedaços da sua própria comida.
CINCO
Percorrer o silêncio do deserto,
sua espinha dorsal
feita de murmúrios, vertigens,
caravanas, o ruminar dos camelos.
Numa noite escura
uma fonte escondida
fabrica sonhos e água.
VINTE E DOIS
Rente ao muro
o homem caminha.
Seu corpo encharcado
de orações
carrega um bastão sagrado.
Com seus passos costura
o oriente ao ocidente.
in Desertos, ed. Objetiva, 2006
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ATLÂNDIDA
O caminho para a Atlântida
é de terra ou de luar?
é de linho, lã ou vento
o chão que devo pisar?
Parto agora para a Atlântida,
por estradas que invento,
passo perto de Pasárgada,
cruzo fronteiras no céu
e descubro que a Atlântida
fica na esquina de mim.
JANELAS
Em todas as janelas me debruço,
em todos os abismos
estendo uma corda
e caminho sobre o nada.
Também ando sobre as águas,
subo em nuvens,
galgo intermináveis escadas.
Abro todas as portas
e cavernas com um sopro
ou três palavras mágicas.
Mergulho em torvelinhos,
danço no meio do vento,
pulo dentro da tempestade.
Em cada encruzilhada me sento
e tento arrumar o destino,
estranho castelo de areia.
AVESSO
Atravessaria um rio grosso
no meio da noite
para decifrar tuas pegadas,
o rastro luminoso dos teus olhos.
Atravessaria a superfície
silenciosa dos espelhos
para ver o teu avesso.
Caminharia sobre água
e fogo
para soletrar teu corpo.
in Recados do Corpo e da Alma, ed. FTD, 2003
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MULHERES ACROBATAS
Onde se esconde a nascente
dos sonhos?
Em que alta montanha
ou profundeza de abismo?
Em que curva de rio
ou espuma de onda?
Em que gaze esgarçada
ou doçura de vento?
Nas estradas batidas
por unicórnios e silêncios
os saltimbancos vão passando
rumo ao coração de cada um
com seus trapézios e luz
e mulheres acrobatas.
NOVELO
Com fina linha prateada
o sonhador borda a sua vida:
na fronteira entre o dia e a noite,
entre uma estrela e outra,
uma palavra e sua sombra,
ergue um castelo de vento,
desfralda as bandeiras da paz.
PAUL KLEE
Os olhos como barcos,
entro escondida
num quadro do Klee.
O céu é a rua,
e o equilibrista,
quase sem respirar,
me ensina os segredos da vida.
Sobretudo, ele me diz,
é preciso saber conservar
as pernas no ar
e manter o olhar perdido;
Carregar pedaços de lua
no pensamento e sonhar.
A vida é pura navegação
e saio do quadro
como um pássaro invisível.
in Residência no Ar, ed. Paulus, 2007
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VENTO
assim me chama o vento
me despenteia os cabelos
nas teias do precipício
a vida começa hoje
começa sempre
desde o nada até a medula
todos os dias
colar os ossos
e ouvir o ruído
subterrâneo de um rio
a vida começa hoje
sempre por um fio
a alma é um pêndulo
leva as horas
de encontro
às pedras.
PARTIDA
Hoje arrumo as flores
em cima da mesa
as frutas na memória
quero um dia bem simples
alguma luz pousada
na superfície da água
hoje chamo para mim
amorosas palavras
que vivam um dia
perto do meu coração
que corram pela casa
com sua mistura de mel e espanto
alguém parte com um ruído seco
alguém sempre está partindo
SINOS
quando estava só
nos meus vastos campos
de machucadas orquídeas
e silêncio
e à noite bebia em taças opacas
estrelas líquidas e passado
e o vento do deserto
me alcançava trazendo
o rumor dos mortos
você chegou
com vassoura de luz
varreu a casa e limpou os sinos
in Poesia Essencial, ed. Manati, 2002
Por enquanto sou pequeno...
Por enquanto sou pequeno,
muita coisa eu não sei.
Eu só sei que estou gostando
deste mundo onde eu cheguei.
Não me apressem por favor,
sei que ainda não cresci.
Mas vejam que eu estou tentando,
me esperem que eu chego aí!
Pedro Bandeira
Poesia - José Paulo Paes
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião
Só que
bola,papagaio,pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
Poemas de José Paulo Paes
"O ALFABETO" JOSÉ PAULO PAES.
.
O ALFABETO
O A É UMA ESCADA
BEM ABERTA, PELA QUAL
SE SOBE E SE DESCE.
AS DUAS BARRIGAS
DO B NOS AJUDAM
A ESCREVER “BALOFO”.
O C É UM FOICE
SEM CABO, MAS CORTA. ALIÁS,
NÃO HÁ “CORTE” SEM C.
EMBORA PRINCÍPIO
DA PALAVRA “DEDO”, O D
PARECE UMA UNHA.
TEM JEITO DE GARFO
A LETRA E, ASSIM NO FIM
DA PALAVRA “FOME”
O F DEVE IR
A UM DENTISTA, CORRIGIR
OS DENTES DE CIMA.
O G ENGOLIU
A PRÓPRIA LÍNGUA. POR ISSO,
É A LETRA DE “GAGO”.
O H, UMA CAMA
DE LADO, MAS SEM NENHUM
DORMINHOCO EM CIMA.
NA ORQUESTRA DAS LETRAS,
O I, DE TÃO FINO, É FLAUTA
OU ENTÃO FLAUTIM
NESSA MESMA ORQUESTRA
O J, UM TROMBONE, JORRA
MÚSICA TAMBÉM.
O L É A ÚNICA
PERNA DO SACI PERALTA:
ELE PULA QUE PULA.
NO M O CAMELO
TEM SUAS DUAS CORCOVAS
JÁ NO PRÓPRIO NOME
N, UMA PORTEIRA
DE FAZENDA, SEPARANDO
A CASA DO PASTO.
O O, UMA BOCA
QUE, NUM ESPANTO REDONDO,
DIZ APENAS: Ó!
O P É A PERNA
DE PAU QUE O PIRATA TIRA
NA HORA DE DORMIR.
O Q ERA UM O
QUE VIROU GATO: AÍ ESTÁ,
DE COSTAS, COM RABO.
O R: UM PERU,
PEITO ESTUFADO, A PASSEAR
PELO GALINHEIRO.
O S A SERPENTE
SINUOSA, OU INHOCA
NO CHÃO, ESTORCENDO-SE.
NO ALTO DO TELHADO,
O T É UMA ANTENA DE
TV QUE TE VÊ.
O U, UM BURACO
NA CALÇADA, QUE ATRAVESSO
NUM ÚNICO PULO.
ASA DE GAIVOTA,
O V. LÁ VÃO ELAS, VEJAM:
VVVVV.
X, DUAS ESPADAS
QUE SE CRUZAM, NA SEMI
FINAL DO ALFABETO.
O Z, UM RELÂMPAGO
CORTA, ZÁS! O CÉU AZUL
ANTES DO TROVÃO.
Roseana murrary
Nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Graduou-se em Literatura e Lingua Francesa em 1973 (Universidade de Nancy/ Aliança Francesa).
Publicou seu primeiro livro infantil em 1980 (Fardo de Carinho, ed. Murinho, R.J). Em 2011 tem mais de 60 livros publicados. Tem dois livros traduzidos no México (Casas, ed. Formato e Três Velhinhas tão velhinhas, ed. Miguilim/ Ibeppe) . Seus poemas estão em antologias na Espanha. Tem poemas traduzidos em seis linguas ( in Um Deus para 2000, Juan Arias, ed. Desclée e Maria, esta grande desconhecida, Juan Arias, ed. Maeva.).
Recebeu o Prêmio O Melhor de Poesia da FNLIJ nos anos 1986 (Fruta no Ponto, ed. FTD), 1994 (Tantos Medos e Outras Coragens, ed. FTD) e 1997 (Receitas de Olhar, ed. FTD).
Recebeu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990 para o livro Artes e Ofícios, ed. FTD, S.P.
Entrou para a Lista de Honra do I.B.B.Y em 1994 com o livro Tantos Medos e Outras Coragens tendo recebido seu diploma em Sevilha, Espanha.
Recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras em 2002 para o livro Jardins ed. Manati, R.J como o melhor livro infantil do ano.
Participou ao longo destes anos de vários projetos de leitura. Implantou em Saquarema, em 2003, junto com a Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Saquarema, Uma Onda de Leitura.
José Paulo Paes (Taquaritinga, 1926 — São Paulo, São Paulo, 9 de outubro de 1998) foi um poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta brasileiro.
Tendo estudado química industrial na cidade de Curitiba (entre 1945 e 1948), durante muitos anos José Paulo trabalhou em laboratório farmacêutico. Todavia, paralelo a essa profissão jamais deixou de lado a literatura, cujo interesse foi lhe passado pelo avô que era livreiro, sendo que ainda nos tempos de aluno em Curitiba, já colaborava com a revista Joaquim, dirigida por Dalton Trevisan. Dessa temporada paranaense nasce seu livro de estréia, O aluno, de 1947, fortemente influenciado pela poesia de Carlos Drummond de Andrade, o qual o respondeu com o conselho de evitar a imitação de vozes alheias.
Em 1949, transfere-se para São Paulo, quando passa a colaborar com os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Tempo, Jornal de Notícias e Revista Brasiliense, aproximando-se de escritores modernistas como Graciliano Ramos, Jorge Amado e Oswald de Andrade. Conhece também Dora, sua mulher por toda a vida a quem dedicou Cúmplices, de 1951, seu segundo livro. Por falta de um estudo melhor, sua obra foi comparada às dos poetas da Geração de 45, tendo inclusive participado de uma antologia na companhia de Haroldo de Campos e Décio Pignatari, quando eram chamados de “Novíssimos”, ou seja antes da eclosão da poesia concreta, à qual Zé Paulo soube com inteligência absorver, cujos resultados apareceram em seu livro Anatomias de 1967, apresentado justamente por Augusto de Campos. Mais que poesia concreta seu livro aproveitava um ritmo mais oswaldiano, como nos poemas “L'affaire Sardinha” (que fora publicado em 1962 na antologia Violão de Rua, da UNE) e o conhecido “Epitáfio para um Banqueiro”
Por volta de 1963, Zé Paulo dá início a um trabalho editorial intenso à frente da Editora Cultrix, abandonando o trabalho como químico, dedicando-se a partir de então integralmente à literatura. Na companhia de Massaud Moisés foi organizador do Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira, publicado pela Editora Cultriz em 1967.
Em 1981,José Paulo aposenta-se como editor, dando início a um dos mais competentes trabalhos de tradução entre os escritores brasileiros, verteu para o português autores de diversas línguas, como Charles Dickens, Joseph Conrad, Pietro Aretino, Konstantínos Kaváfis, Laurence Sterne, W. H. Auden, William Carlos Williams, J.K. Huysmans, Paul Éluard, Hölderlin, Paladas de Alexandria, Edward Lear, Rilke, Seféris, Lewis Carroll, Ovídio, Níkos Kazantzákis, entre outros tantos. Seu reconhecimento na matéria resultou em sua nomeação como Diretor da oficina de tradução de poesia no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Em 1986 vem a público o livro Um por todos, reunião de seu trabalho até então, apresentado pelo crítico Alfredo Bosi. Vem ainda da década de 1980 seu interesse pela poesia infantil, com a qual alcançou grande êxito entre as crianças.
Em 1989, Zé Paulo lança pela coleção Claro Enigma, organizada por Augusto Massi, o livro "A poesia está morta mas eu juro que não fui eu", título extraído do poema "Acima de qualquer suspeita".
Na década de 1990 dá seqüência ao seu trabalho, lançando diversos livros de ensaios, poemas infantis, traduções e poesia, sendo um dos mais bem recebidos "Prosas seguidas de odes mínimas", livro no qual reflete um momento difícil de sua vida, quando tem uma perna amputada, como pode-se ler no poema "Ode à minha perna esquerda":
Ao falecer em 1998, deixou inédito o livro "Socráticas" que veio a público em 2001.
SEDUC- SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
E.E.E.F .M 16 DE JUNHO
A magia dos versos abre inúmeras portas de sonhos,lembranças e fantasia, os versos imitam os sentimentos humanos, através de arranjos de sons e imagens, que podem ser interiorizados...
COLORADO 2011
PROJETO POESIA FONTE DE INSPIRAÇÃO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA E.E.E.FM DE JUNHO
ENDEREÇO AVENIDA RIO MADEIRA 4870
AUTOR DO PROJETO: PROFESSORAS:DIVA, GESSI, VALDECIRA, VIVIANE,
PUBLICO ALVO: ALUNOS DO 4º ANO A e B, 9º ANO A, DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA 16 DE JUNHO
NOME DO PROJETO POESIA FONTE DE INSPIRAÇÃO
Disciplinas Envolvidas: Português, Artes,
Duração estimada do projeto: decorrer do 2º BIMESTRE
JUSTIFICATIVA
Trabalhar a leitura e a escrita usando a magia da poesia, valorizando a entonação,emoção presentes nas oralidade e a ortografia, gramática, coerência e coesão gramatical, ao mesmo tempo em que a poesia encanta as pessoas, seduzindo-as e motivando para o habito da leitura.
OBJETIVOS
•· Estimular a prática da leitura-prazer e a produção de textos poéticos.
•· Desenvolver a sensibilidade, a criatividade e senso crítico.
•· Realizar leitura de poemas observando a pontuação, a entonação e o ritmo
adequados, bem como a temática e o significado de palavras desconhecidas no texto.
•· Desenvolver habilidades ortográficas e gramaticais.
•· Diminuir as carências de leitura e escrita apresentadas pelos alunos.
METODOLOGIA
O professor poderá iniciar a aula conversando com as crianças sobre vários poetas como por exemplo: Roseana murrary José Paulo Paes, e outros, lendo e explicando sobre sua vida, quem ele era, onde morou, sua profissão, etc. Solicitar aos alunos que realizem pesquisa em casa
O professor deverá selecionar alguns poemas para serem distribuídos no pátio da escola ou outro local ao ar livre. A proposta é transformar o espaço livre num varal com as poesias penduradas. Faça um convite e pendure na porta da sala.A idéia é que os alunos leiam o convite e se dirijam ao espaço preparado pelo professor.
Ao final, diga para turma escolher um poema e sentarem na roda feita no pátio. Cada um fará um desenho sobre o que imaginou ao ler a poesia. Depois, um de cada vez, lê as informações sobre o poema: nome da poesia, poeta e título do livro a que pertence. Apresenta sua ilustração e explica o que imaginou. Aproveite para expor os trabalho no mural da sala.
Comece apresentando os livros de onde foram tiradas as poesias e comente sobre os poetas, uma breve e curiosa biografia. Outra sugestão seria criar uma biblioteca de poesia e cada dia a criança levaria um livro de poesias para ser lido em casa.
Decida juntamente com a turma qual a poesia que vão trabalhar no dia, apresente 2 opções, levar os alunos a reparem que o modo de escrita do poema é diferente das histórias de fadas. Chame a atenção para o fato de que cada linha do poema chama-se verso. Diga quantos versos tem o poema. Pinte de cores diferentes cada estrofe. Fale lembrar que estrofe é o agrupamento dos versos. Você notou o espaço entre uma estrofe e outra? Quantas estrofes você pintou? – Leia , oralmente, cada estrofe e observe como termina. O que você descobriu chama-se rima. Copie as palavras que rimam. - Você observou que algumas palavras e sons se repetem no poema. Por que será? Por último, peça a leitura das respostas de cada dupla, pergunte aos demais alunos se concordam ou se observaram outras coisas para no final anotarem tudo o que aprenderam em seus cadernos. Repita a atividade com outros poemas se achar necessário.
Peça aos alunos que procurem em casa ou na biblioteca do bairro ou da escola diferentes livros de poesia. A intenção é ampliar o repertório da turma, por isso não utilize os livros lidos até aqui. Eles devem escolher uma poesia, copiar e treinar a leitura para apresentar no recital. Para que os poemas escolhidos pelas crianças sejam compartilhados e seus conhecimentos ampliados, sugiro que faça um recital de poesias. Escolha um espaço, pode ser a biblioteca da escola ou a própria sala de aula. Crie um ambiente acolhedor para leitura, coloque música instrumental ao fundo, um palquinho de madeira, almofadas e tapetes para a platéia e peça que façam desenhos para ilustrar a poesia escolhida e leiam-na em voz alta para os colegas e freqüentadores da biblioteca.
Trabalhar com a poesia o menestrel no 9ºano, solicitar aos alunos que reproduza a história por meio de ilustração, depois assistirem o vídeo O Menestrel (baixar do yutub) ensaiar os alunos e encerrar o projeto do 9º ano com a declamação da poesia.
O produto final do projeto no quarto ano será com a gravação da declamação de poesia escolhida pelo aluno e exibição da mesma na sala de video.
AVALIAÇÃO
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem das atividades desenvolvidas no Projeto priorizar tanto os aspectos qualitativos quanto os quantitativos.
Avaliar:
•· O interesse do aluno por ouvir, ler e escrever poemas.
•· Assiduidade e participação nas atividades realizadas.
•· A sensibilidade e a criatividade na recepção, apreensão e produção de textos
poéticos.
•· A socialização das idéias do aluno perante o grupo e o respeito às idéias do
outro.
Referencias bibliográficas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
http://www.pobrevirtual.com.br/default/resumodelivrosdesc.php?rec_
http://www.roseanamurray.com/poemas.asp
Anexos
Anexos
Poemas de
DENTRO DE UMA ÁRVORE
Existo dentro de uma árvore,
em seu oco,
em seu silêncio, sou sua seiva
enquanto fabrica sementes.
Os pés se misturam
com as raízes,
caminham dentro da terra,
reconhecem o rumor
da noite subterrânea.
Os braços são galhos,
as mãos se balançam
ao redor do vento:
eu e a árvore
o mesmo pensamento.
Minha imobilidade
dura alguns séculos.
in Carteira de Identidade, ed. Lê.
VELUDO ÁSPERO
Para falar do medo
chamo a noite,
seu veludo áspero
na garganta.
Chamo as raízes
apodrecidas no cerne
da terra,
chamo as notas
estridentes
de um violino quebrado.
Para falar do medo,
escrevo no quadro-negro
a palavra mortal.
in Carteira de Identidade, ed. Lê.
ANJO
Em cada precipício me sento
e um anjo me sussurra com calma
as encruzilhas,
as estradas desconhecidas.
Todos os meus anseios
estão em suas mãos
e com seu hálito me acalma,
me acalanta.
Durma, ele me diz, sentado
na beira de minha sombra,
não tenha medo dos sonhos.
in Carteira de Identidade, ed. Lê.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Com patas de fogo
um cavalo rasga o vento:
pousa em meus sonhos.
Arabescos no Vento, ed. Prumo, ilustrações de Elvira Vigna
Amor é o cais,
um veleiro se aproxima,
as águas ssussurram
Arabescos no Vento, ed. Prumo, ilustrações de Elvira Vigna
Um beijo dourado
varre o corpo com luz,
ilumina o céu.
Arabescos no Vento, ed. Prumo, ilustrações de Elvira Vigna
NEBULOSAS
Tem pessoas que amamos
de amor tão intenso
que com seus gestos-palavras
vão fabricando nebulosas
dentro do corpo da gente
Poemas de Céu, ed. Paulinas, ilustrações de mari Ines Piekas
ESTRELA CADENTE
Quando eu estiver
com o olhar distante,
maninha,
com um jeito esquisito
de quem não está presente,
não se assuste,
ó maninha,
fui logo ali,
no quintal do céu,
colher uma estrela cadente.
Poemas de Céu, ed. paulinas, ilustrações de Mari Ines Piekas
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
AMIGO
No rumo certo do vento,
amigo é nau de se chegar
em lugar azul.
Amigo é esquina
onde o tempo para
e a Terra não gira,
antes paira,
em doçura contínua.
Oceano tramando sal,
mel inventando fruta,
amigo é estrela sempre
no rumo certo do vento,
com todas as metáforas,
luzes, imagens
que sua condição de estrela contém.
Poemas de Céu, ed. Paulinas, ilustrações de mari Ines Piekas
RIACHINHO
As águas claras
me contam segredos
de sol, de céu, de ar
e cantam acalantos
de ninar
enquanto correm ligeiras
da montanha para o mar.
Fardo de carinho, ed. Lê, ilustrações de Elvira Vigna
HORIZONTE
Se eu apagasse a fina linha
do horizonte
será que o céu cairia
no mar?
E as estrelas e a lua
começariam a navegar?
Ou será que o mar viraria
céu
e os peixes aprenderiam
a voar?
Fardo de carinho, ed. Lê, il.Elvira Vigna
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TRAPEZISTA
A trapezista brinca no balanço
toda vestida de branco
e braceletes no braço.
Não tem medo a trapezista
salta, gira e desafia,
seu corpo miúdo parece
um simples traço no espaço.
Fardo de carinho, ed. Lê, il. Elvira Vigna
CAIXINHA MÁGICA
Fabrico uma caixa mágica
para guardar o que não cabe
em nenhum lugar:
a minha sombra
em dias de muito sol,
o amarelo que sobra
do girassol,
um suspiro de beija-flor,
invisíveis lágrimas de amor.
Fabrico a caixa com vento,
palavras e desequilíbrio,
e para fechá-la
com tudo o que leva dentro,
basta uma gota de tempo.
O que é que você quer
esconder na minha caixa?
TRANSFORMAÇÃO
Fabrico uma árvore
com uma simples semente,
terra escura e quieta,
umas gotas de água.
Pouco a pouco,
de lua em lua,
de folha em folha,
enquanto o tempo
desenha arabescos
em meu rosto,
minha árvore se transforma
em poema vivo,
suas letras são flores,
são frutos, são música
Fábrica de poesia, Ed. Scipione, 2008
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
MEL
Na curva da primavera,
no alto da montanha,
abelhas fabricam mel.
zumbem, dançam, rodopiam,
cantam para as flores
o azul do dia.
COMIDA DE SEREIA
O que será que a sereia come
em seu castelo de areia?
Enquanto penteia os cabelos
a panela esquenta na cozinha:
será que a sereia come anêmonas,
ostras, cavalos-marinhos?
Ou delicados peixinhos de olhos
dourados?
Algas marinhas, lulas, sardinhas?
Polvos, mariscos, enguias,
ou será que a sereia come poesia?
ELFOS
Elfos comem o perfume
das flores trazido pelo
vento,
comem os mais belos
pensamentos,
e as cores do dia
que o galo faz.
Comem o canto do galo,
as melodias dos pássaros
azuis,
comem a luz que cintila
na folha cheia de orvalho.
Elfos comem a sombra da lua,
o brilho da estrela
que já não existe mais.
Poemas e Comidinhas, Ed. Paulus, 2008
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JOGO DA VERDADE
A verdade é um labirinto.
Se digo a verdade inteira,
se digo tudo o que penso,
se digo com todas as letras,
com todos os pingos nos is,
seria um deus-nos-acuda,
entraria um sudoeste
pela janela da sala.
Então eu digo
a verdade possível,
e o resto guardo
a sete chaves
no meu cofre de silêncios.
PIÃO
Um pião se equilibra
na palma da mão,
no chão, na calçada,
e alado vai rodando
por cima dos telhados,
gira entre as nuvens,
cada vez mais alto,
até que num salto
alcança a lua
e rola
até o seu lado oculto.
Faz a curva o pião
e ruma para Saturno,
tropeça nos anéis,
dá três cambalhotas,
se pendura
numa estrela cadente
e, sem graça,
volta para a palma da mão.
FADAS E BRUXAS
Metade de mim é fada,
a outra metade é bruxa.
Uma escreve com sol,
a outra escreve com a lua.
Uma anda pelas ruas
cantarolando baixinho,
a outra caminha de noite
dando de comer à sua sombra.
Uma é séria, a outra sorrí;
uma voa, a outra é pesada.
Uma sonha dormindo,
a outra sonha acordada.
in Pêra, Uva ou Maçã, ed. Scipione, 2005
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QUINZE
Ecoa nos ares o minarete,
e dele escapa
um grito pungente,
feito pássaro que houvesse
fugido
de uma gaiola dourada.
É a hora sagrada:
todo homem tem um encontro
marcado com Deus
e mistura as orações com saliva,
como a mãe que oferece
ao filho
pedaços da sua própria comida.
CINCO
Percorrer o silêncio do deserto,
sua espinha dorsal
feita de murmúrios, vertigens,
caravanas, o ruminar dos camelos.
Numa noite escura
uma fonte escondida
fabrica sonhos e água.
VINTE E DOIS
Rente ao muro
o homem caminha.
Seu corpo encharcado
de orações
carrega um bastão sagrado.
Com seus passos costura
o oriente ao ocidente.
in Desertos, ed. Objetiva, 2006
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ATLÂNDIDA
O caminho para a Atlântida
é de terra ou de luar?
é de linho, lã ou vento
o chão que devo pisar?
Parto agora para a Atlântida,
por estradas que invento,
passo perto de Pasárgada,
cruzo fronteiras no céu
e descubro que a Atlântida
fica na esquina de mim.
JANELAS
Em todas as janelas me debruço,
em todos os abismos
estendo uma corda
e caminho sobre o nada.
Também ando sobre as águas,
subo em nuvens,
galgo intermináveis escadas.
Abro todas as portas
e cavernas com um sopro
ou três palavras mágicas.
Mergulho em torvelinhos,
danço no meio do vento,
pulo dentro da tempestade.
Em cada encruzilhada me sento
e tento arrumar o destino,
estranho castelo de areia.
AVESSO
Atravessaria um rio grosso
no meio da noite
para decifrar tuas pegadas,
o rastro luminoso dos teus olhos.
Atravessaria a superfície
silenciosa dos espelhos
para ver o teu avesso.
Caminharia sobre água
e fogo
para soletrar teu corpo.
in Recados do Corpo e da Alma, ed. FTD, 2003
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
MULHERES ACROBATAS
Onde se esconde a nascente
dos sonhos?
Em que alta montanha
ou profundeza de abismo?
Em que curva de rio
ou espuma de onda?
Em que gaze esgarçada
ou doçura de vento?
Nas estradas batidas
por unicórnios e silêncios
os saltimbancos vão passando
rumo ao coração de cada um
com seus trapézios e luz
e mulheres acrobatas.
NOVELO
Com fina linha prateada
o sonhador borda a sua vida:
na fronteira entre o dia e a noite,
entre uma estrela e outra,
uma palavra e sua sombra,
ergue um castelo de vento,
desfralda as bandeiras da paz.
PAUL KLEE
Os olhos como barcos,
entro escondida
num quadro do Klee.
O céu é a rua,
e o equilibrista,
quase sem respirar,
me ensina os segredos da vida.
Sobretudo, ele me diz,
é preciso saber conservar
as pernas no ar
e manter o olhar perdido;
Carregar pedaços de lua
no pensamento e sonhar.
A vida é pura navegação
e saio do quadro
como um pássaro invisível.
in Residência no Ar, ed. Paulus, 2007
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VENTO
assim me chama o vento
me despenteia os cabelos
nas teias do precipício
a vida começa hoje
começa sempre
desde o nada até a medula
todos os dias
colar os ossos
e ouvir o ruído
subterrâneo de um rio
a vida começa hoje
sempre por um fio
a alma é um pêndulo
leva as horas
de encontro
às pedras.
PARTIDA
Hoje arrumo as flores
em cima da mesa
as frutas na memória
quero um dia bem simples
alguma luz pousada
na superfície da água
hoje chamo para mim
amorosas palavras
que vivam um dia
perto do meu coração
que corram pela casa
com sua mistura de mel e espanto
alguém parte com um ruído seco
alguém sempre está partindo
SINOS
quando estava só
nos meus vastos campos
de machucadas orquídeas
e silêncio
e à noite bebia em taças opacas
estrelas líquidas e passado
e o vento do deserto
me alcançava trazendo
o rumor dos mortos
você chegou
com vassoura de luz
varreu a casa e limpou os sinos
in Poesia Essencial, ed. Manati, 2002
Por enquanto sou pequeno...
Por enquanto sou pequeno,
muita coisa eu não sei.
Eu só sei que estou gostando
deste mundo onde eu cheguei.
Não me apressem por favor,
sei que ainda não cresci.
Mas vejam que eu estou tentando,
me esperem que eu chego aí!
Pedro Bandeira
Poesia - José Paulo Paes
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião
Só que
bola,papagaio,pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
Poemas de José Paulo Paes
"O ALFABETO" JOSÉ PAULO PAES.
.
O ALFABETO
O A É UMA ESCADA
BEM ABERTA, PELA QUAL
SE SOBE E SE DESCE.
AS DUAS BARRIGAS
DO B NOS AJUDAM
A ESCREVER “BALOFO”.
O C É UM FOICE
SEM CABO, MAS CORTA. ALIÁS,
NÃO HÁ “CORTE” SEM C.
EMBORA PRINCÍPIO
DA PALAVRA “DEDO”, O D
PARECE UMA UNHA.
TEM JEITO DE GARFO
A LETRA E, ASSIM NO FIM
DA PALAVRA “FOME”
O F DEVE IR
A UM DENTISTA, CORRIGIR
OS DENTES DE CIMA.
O G ENGOLIU
A PRÓPRIA LÍNGUA. POR ISSO,
É A LETRA DE “GAGO”.
O H, UMA CAMA
DE LADO, MAS SEM NENHUM
DORMINHOCO EM CIMA.
NA ORQUESTRA DAS LETRAS,
O I, DE TÃO FINO, É FLAUTA
OU ENTÃO FLAUTIM
NESSA MESMA ORQUESTRA
O J, UM TROMBONE, JORRA
MÚSICA TAMBÉM.
O L É A ÚNICA
PERNA DO SACI PERALTA:
ELE PULA QUE PULA.
NO M O CAMELO
TEM SUAS DUAS CORCOVAS
JÁ NO PRÓPRIO NOME
N, UMA PORTEIRA
DE FAZENDA, SEPARANDO
A CASA DO PASTO.
O O, UMA BOCA
QUE, NUM ESPANTO REDONDO,
DIZ APENAS: Ó!
O P É A PERNA
DE PAU QUE O PIRATA TIRA
NA HORA DE DORMIR.
O Q ERA UM O
QUE VIROU GATO: AÍ ESTÁ,
DE COSTAS, COM RABO.
O R: UM PERU,
PEITO ESTUFADO, A PASSEAR
PELO GALINHEIRO.
O S A SERPENTE
SINUOSA, OU INHOCA
NO CHÃO, ESTORCENDO-SE.
NO ALTO DO TELHADO,
O T É UMA ANTENA DE
TV QUE TE VÊ.
O U, UM BURACO
NA CALÇADA, QUE ATRAVESSO
NUM ÚNICO PULO.
ASA DE GAIVOTA,
O V. LÁ VÃO ELAS, VEJAM:
VVVVV.
X, DUAS ESPADAS
QUE SE CRUZAM, NA SEMI
FINAL DO ALFABETO.
O Z, UM RELÂMPAGO
CORTA, ZÁS! O CÉU AZUL
ANTES DO TROVÃO.
Roseana murrary
Nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Graduou-se em Literatura e Lingua Francesa em 1973 (Universidade de Nancy/ Aliança Francesa).
Publicou seu primeiro livro infantil em 1980 (Fardo de Carinho, ed. Murinho, R.J). Em 2011 tem mais de 60 livros publicados. Tem dois livros traduzidos no México (Casas, ed. Formato e Três Velhinhas tão velhinhas, ed. Miguilim/ Ibeppe) . Seus poemas estão em antologias na Espanha. Tem poemas traduzidos em seis linguas ( in Um Deus para 2000, Juan Arias, ed. Desclée e Maria, esta grande desconhecida, Juan Arias, ed. Maeva.).
Recebeu o Prêmio O Melhor de Poesia da FNLIJ nos anos 1986 (Fruta no Ponto, ed. FTD), 1994 (Tantos Medos e Outras Coragens, ed. FTD) e 1997 (Receitas de Olhar, ed. FTD).
Recebeu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990 para o livro Artes e Ofícios, ed. FTD, S.P.
Entrou para a Lista de Honra do I.B.B.Y em 1994 com o livro Tantos Medos e Outras Coragens tendo recebido seu diploma em Sevilha, Espanha.
Recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras em 2002 para o livro Jardins ed. Manati, R.J como o melhor livro infantil do ano.
Participou ao longo destes anos de vários projetos de leitura. Implantou em Saquarema, em 2003, junto com a Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Saquarema, Uma Onda de Leitura.
José Paulo Paes (Taquaritinga, 1926 — São Paulo, São Paulo, 9 de outubro de 1998) foi um poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta brasileiro.
Tendo estudado química industrial na cidade de Curitiba (entre 1945 e 1948), durante muitos anos José Paulo trabalhou em laboratório farmacêutico. Todavia, paralelo a essa profissão jamais deixou de lado a literatura, cujo interesse foi lhe passado pelo avô que era livreiro, sendo que ainda nos tempos de aluno em Curitiba, já colaborava com a revista Joaquim, dirigida por Dalton Trevisan. Dessa temporada paranaense nasce seu livro de estréia, O aluno, de 1947, fortemente influenciado pela poesia de Carlos Drummond de Andrade, o qual o respondeu com o conselho de evitar a imitação de vozes alheias.
Em 1949, transfere-se para São Paulo, quando passa a colaborar com os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Tempo, Jornal de Notícias e Revista Brasiliense, aproximando-se de escritores modernistas como Graciliano Ramos, Jorge Amado e Oswald de Andrade. Conhece também Dora, sua mulher por toda a vida a quem dedicou Cúmplices, de 1951, seu segundo livro. Por falta de um estudo melhor, sua obra foi comparada às dos poetas da Geração de 45, tendo inclusive participado de uma antologia na companhia de Haroldo de Campos e Décio Pignatari, quando eram chamados de “Novíssimos”, ou seja antes da eclosão da poesia concreta, à qual Zé Paulo soube com inteligência absorver, cujos resultados apareceram em seu livro Anatomias de 1967, apresentado justamente por Augusto de Campos. Mais que poesia concreta seu livro aproveitava um ritmo mais oswaldiano, como nos poemas “L'affaire Sardinha” (que fora publicado em 1962 na antologia Violão de Rua, da UNE) e o conhecido “Epitáfio para um Banqueiro”
Por volta de 1963, Zé Paulo dá início a um trabalho editorial intenso à frente da Editora Cultrix, abandonando o trabalho como químico, dedicando-se a partir de então integralmente à literatura. Na companhia de Massaud Moisés foi organizador do Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira, publicado pela Editora Cultriz em 1967.
Em 1981,José Paulo aposenta-se como editor, dando início a um dos mais competentes trabalhos de tradução entre os escritores brasileiros, verteu para o português autores de diversas línguas, como Charles Dickens, Joseph Conrad, Pietro Aretino, Konstantínos Kaváfis, Laurence Sterne, W. H. Auden, William Carlos Williams, J.K. Huysmans, Paul Éluard, Hölderlin, Paladas de Alexandria, Edward Lear, Rilke, Seféris, Lewis Carroll, Ovídio, Níkos Kazantzákis, entre outros tantos. Seu reconhecimento na matéria resultou em sua nomeação como Diretor da oficina de tradução de poesia no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Em 1986 vem a público o livro Um por todos, reunião de seu trabalho até então, apresentado pelo crítico Alfredo Bosi. Vem ainda da década de 1980 seu interesse pela poesia infantil, com a qual alcançou grande êxito entre as crianças.
Em 1989, Zé Paulo lança pela coleção Claro Enigma, organizada por Augusto Massi, o livro "A poesia está morta mas eu juro que não fui eu", título extraído do poema "Acima de qualquer suspeita".
Na década de 1990 dá seqüência ao seu trabalho, lançando diversos livros de ensaios, poemas infantis, traduções e poesia, sendo um dos mais bem recebidos "Prosas seguidas de odes mínimas", livro no qual reflete um momento difícil de sua vida, quando tem uma perna amputada, como pode-se ler no poema "Ode à minha perna esquerda":
Ao falecer em 1998, deixou inédito o livro "Socráticas" que veio a público em 2001.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
projeto violão na escola
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
REPRESENTAÇÃO DE ENSINO/SEDUC
EEEFM “16 DE JUNHO”
COLORADO DO OESTE – RO
Projeto Pedagógico Música na Escola
1. APRESENTAÇÃO
A Música é um fenômeno universal, é difícil encontrar alguém que não goste de ouvir, cantar e dançar. A música tem papel primordial no lazer e socialização das pessoas. Ela cria e reforça laços sociais e vínculos afetivos e exerce relevante papel na formação cultural das pessoas, por meio do repasse de idéias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado.
Destaca-se que o Projeto Música na Escola, reforça outros trabalhos e ações que estão em andamento na escola, como projetos de reciclagem e lúdico na escola, os quais têm demonstrado que a arte contribui para a concepção de relacionamento sócio-cultural dos estudantes e bom relacionamento entre comunidade e a Escola.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
- Promover na Escola de Ensino Fundamental e Médio 16 de Junho, espaço de educação formal, aliado ao desenvolvimento cultural, visando a formação do cidadão capaz de contribuir ativamente com as mudanças sócio-culturais.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍCIFOS
- Estreitar laços de parceria entre: Escola, EMATER e FÓRUM, envolvendo pessoas físicas da escola e comunidade à fim de oferecer espaço na instituição, para aulas de violão;
- Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical;
- Possibilitar que os alunos aprendam a utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musical;
- Conhecer usos e funções da Música produzida em diferentes épocas e por comunidades distintas;
- Criar oportunidades de cultura e lazer para os estudantes, diminuindo seu tempo ocioso;
- Criar vínculos entre a Música produzida na Escola às veiculadas pela mídia e as que são produzidas no município e região.
3. JUSTIFICATIVA
O “Projeto Música na Escola” surgiu da necessidade de oferecer aos jovens e adolescentes matriculados na EEEFM “16 de Junho” e comunidade atividade que vá além do currículo e do âmbito da Escola, com o propósito de promover a auto-estima, valorizar os dons necessários à musicalização e contribuir fortemente para melhoria da disciplina. Os parceiros incrementam as ações tornando possível a solidificação de conceitos éticos, culturais embasados na construção do cidadão feliz.
4. PARCEIROS DO PROJETO MÚSICA NA ESCOLA
O “Projeto Música na Escola” é executado pela Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “16 de Junho” em parceria com o FÓRUM da comarca de Colorado do Oeste (que possibilitou com recursos financeiros para a aquisição dos violões) e EMATER que disponibilizou professor para ministrar as aulas de violão.
4.1 Recursos disponibilizados pela escola:
Espaço físico e recursos Humanos: alunos e profissionais da instituição.
4.2 Instrumentos necessários:
10 Violões;
5. AÇÕES DESENVOLVIDAS
O projeto está sendo desenvolvido à partir da pesquisa sobre alunos interessados em participar de aula de violão na escola, análise dos dados e elaboração de cronograma, de modo a atender a comunidade escolar.
Após esta etapa a equipe gestora buscou parceiros para desenvolver este projeto, seguindo os passos:
1º conseguir o professor de violão,
2º conseguir os violões, justificados pela localização da escola, que situa em bairro carente no qual a maioria dos alunos não tem condições econômicas para adquirirem seu próprio violão.
3º Ministrar aulas semanais com duração de uma hora aula.
O Projeto é focado na Música com características amplas, através de atividades em classe e extra-classe, sendo que nas aulas são trabalhados conteúdos integrantes do currículo escolar, enfatizando os temas transversais: cidadania, ética, pluralidade cultural, cultura afro-brasileira, meio ambiente, vida familiar e social, sempre com ênfase na prática e de atividades lúdicas.
Os alunos envolvidos no projeto terão o compromisso de tocar violão nos momentos cívicos realizados na escola, para pais, alunos e comunidade em geral.
6 - RESULTADOS ESPERADOS
Por meio do “Projeto Música na Escola” espera-se alcançar:
• Elevação do índice no aprendizado em sala de aula, uma vez que a musica relaxa, eleva a capacidade de concentração e auto-estima dos alunos;
• Incentivar direto na produção artística e musical dos alunos envolvidos.
7. AVALIAÇÃO
A avaliação do “Projeto Música na Escola” irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos parceiros, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola.
8. CRONOGRAMA
Cronograma do Projeto
Atividades / Meses
fevereiro março abril maio junho julho agosto
9 - BIBLIOGRAFIA
ARROYO, MARGARETE. 2002. Música, escola e construção de políticas locais de educação musical: um estudo na cidade de Uberlândia, MG. In: Encontro Anual da ABEM. Natal. Anais... Natal (RN): ABEM, 2002. p. 466-473. Disponível em: http://www.queroeducacaomusicalnaescola.com/
AMATO, RITA DE CÁSSIA FUCCI. 2006. Breve retrospectiva histórica e desafios do ensino de música na educação básica brasileira. Opus, 2006, n. 12, p. 144-166. Disponível em: GOMES, SANDRO. 2008.
GREEN LUCY. 1997. Pesquisa em Sociologia da Educação Musical. Oscar Dourado (Tradução). Revista da Associação Brasileira de Educação Musical – ABEM. Número 4, setembro, páginas 25-36. Disponível em: http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista2/revista_2.pdf
SALERA JUNIOR, G. 2008. Projeto de Educação Ambiental na Escola. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1112201
SALERA JUNIOR, G. 2009. Projeto Cinema na Escola. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1557772
SALERA JÚNIOR, G. 2009. Projeto Festival de Forró. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1430494
SALERA JÚNIOR, G. 2009. Projeto Festival de Louvor. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1431972
SARNEY, ROSEANA. 2006. Projeto de Lei do Senado nº. 330, de 14 de dezembro de 2006. Altera a Lei nº 9.394, de 1996, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Brasília (DF). Disponível em: http://www.queroeducacaomusicalnaescola.com/index2.htm
GOVERNO DO ESTADO DE RONDONIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
REPRESENTAÇÃO DE ENSINO/SEDUC
EEEF e MÉDIO 16 DE JUNHO
No dia 02 de março de 2011, teve inicio o curso de violão na EEEFM “16 de Junho”, que contou com a parceria do FORUM de Colorado do Oeste o qual disponibilizou recursos financeiros, os quais somados a contra partida da escola perfez um saldo suficiente para adquirir vários violões.A EMATER/Colorado disponibilizou o professor Luiz Mauro para ministrar as aulas semanais nas dependências da escola 16 de Junho.
Após atendida a demanda de cursistas da escola, foi aberto vagas para a comunidade local.
A abertura do curso contou com a participação de alunos, ex-alunos, pais de alunos, professores da escola.
A partir de 09/05/2011 a escola colocou em prática cronograma com horários diferenciados em três turnos, em dias diferenciados para melhor atender os alunos conforme a seguinte tabela:
HORÁRIO DAS AULAS DE VIOLÃO – PROFESSOR LUIZ MAURO
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